Quinta de Rock in Rio e duelo dos desesperados: Portuguesa vence e Náutico afunda ainda mais.

Quinta-feira, 19 de setembro, era dia de rock, bebê? Sim! Mas além de dia de Rock, era dia de duelo na parte de baixo da tabela do nosso querido Brasileirão (noite, mas beleza). Ontem tivemos post da Amandita aqui com um duelo lá na parte de cima e hoje eu (Vanessa) resolvi ver o jogo da parte de baixo. Contraste nem, imagina.

Agora vamos deixar de conversa e ler o que rolou no jogo? Bora!

Portuguesa x Náutico

(por Vanessa Moura)

(Imagem: Globo Esporte)

No Canindé, a Portuguesa estava bem mais tranquila do que o Náutico. Pera, quem está tranquilo na zona de rebaixamento? Ninguém! Mas a situação da Lusa era/é menos pior do que a do Náutico. De 20 rodadas, o time pernambucano conseguiu acumular apenas 9 pontos. Confronto direto, aquela tensão toda no ar. Até palestra com torcedor ilustre os jogadores da Lusa tiveram para conseguir forças a mais. Bom, não tem nem o que comentar depois disso, né?

A tensão era quase palpável no Canindé antes do início do jogo (ou eu sou exagerada mesmo?). O público no começo da partida era mínimo, até promoção a diretoria da Lusa lançou para tentar atrair os torcedores. Aquela velha e comprovada tese de que nos momentos difíceis só os verdadeiros continuam na caminhada. Com a bola já rolando, a torcida organizada chegou e passou a empurrar o time como podia.

A Lusa fazia valer o fato de jogar em casa e era superior. Aos 7 minutos, Bryan (phyno) cruzou na cabeça de Moisés que abriu o placar, dando um pouco mais de tranquilidade aos portugueses (qqq?). O Náutico tentou reagir através de contra ataques, mas parava na marcação da Lusa e nos pés de Moisés Moura (outro Moisés, esse é meu parente <3). O Náutico até melhorou e cresceu, mas chances reais não saiam. A Portuguesa estava na dela e não agredia tanto quanto antes, mas também não sofria pressão. Aos 26, uma blitz portuguesa e os paulistas quase ampliaram o placar. A bola foi na trave e depois Jean Rolt (outro com nome phyno) salvou duas vezes. Aos 34, um dos lances mais bonitos da partida: Giberto chutou de loooonge e marcou um golaço! Com isso, a Portuguesa fazia sua parte em casa e a festa da torcida. E aos 40, mais um golaço para dar números finais ao primeiro tempo. Bruno Henrique, de falta, fez o terceiro. Gente, e o Náutico? Fiquei com dó, sério.

(Necessitei compartilhar isso com vocês: o primeiro tempo no twitter oficial da Portuguesa)

O Náutico voltou mais ligado para o segundo tempo. Afinal, estava perdendo de 3 e a situação não era nada boa. Reagir era preciso! Os pernambucanos criaram chances, mas não conseguiam achar o gol. Aos 17, Bergson perdeu um gol feito (com o nome desses também, hein querido?).  Com o passar dos minutos a Lusa voltou a crescer e levar perigo. Ainda teve firulinha de jogador da Lusa, uma criança super feliz porque pegou a bola (sim, ele devolveu depois) e tudo mais. (Alguém viu aquele barbudo na torcida da Portuguesa? Que barba hein...) A segunda etapa foi bem menos animadinha do que a primeira e ficou nisso mesmo. Festa principalmente no primeiro tempo, Lusa fora da zona de rebaixamento, um gás a mais pra respirar e conseguir trabalhar com um pouco mais de “tranquilidade”.

Resultado final: Portuguesa 3x0 Náutico.

Outros resultados da noite:

Flamengo 2x4 Atlético-PR (e de virada! wow!)

Bahia 2x0 Internacional (mas gente)

Sábado tem mais Rock in Rio (com John Mayer, alguém me socorre) e futebol também, é claro. E a gente se encontra aqui!