segunda-feira, 28 de julho de 2014

E se não existisse torcida?

Jogo de futebol, estádio vazio. Não, não estamos falando da presença de poucos torcedores e sim do estádio completamente vazio. Todas as cadeiras, espaços na arquibancada e até camarotes totalmente sem ninguém. Uma partida completamente sem espectadores (fisicamente). Tipo um treino fechado, só que valendo.
Difícil de imaginar, né? Mas foi exatamente isso que aconteceu esse final de semana na Arena da Baixada (Curitiba). O time da casa, Atlético-PR, punido por aquele episódio de selvageria das torcidas no último jogo do Brasileirão do ano passado contra o Vasco (clique aqui para relembrar), cumpriu o primeiro dos quatro jogos sem a presença da torcida nas partidas como mandante.

(Imagem: Gazeta do Povo)

Diante do fato lamentável fez-se necessário tomar medidas com o objetivo de diminuir a violência nos estádios. Punição justa, lógico. Mas o que realmente ficou no ar foi a questão: o que seria do futebol sem a torcida?
Pensei, pensei, pensei e cheguei à conclusão de que o futebol não existiria sem torcida. E não só porque a torcida mantém o mercado futebolístico, mas também porque não tem graça ver um jogo sem a alegria delas. Os gritos, as músicas, as baterias, a rivalidade (saudável, claro). Tudo isso é o que realmente dá graça a uma partida de futebol.
Sem torcida, dá pra ouvir tudo, todos os gritos dos treinadores e jogadores. Bandeiras e juiz não ficam “pressionados” pela torcida que, as vezes, quer ganhar o lance no grito. Dá pra ouvir em alto e bom som o apito do juiz (até muito alto, diga-se de passagem). Mas não, não é legal.
Outro detalhe: sem a presença da torcida não existiria a questão de “jogar em casa”. O Atlético que o diga, jogou na Arena sem sua torcida e perdeu do Fluminense (por 3x0). O que se via em campo era uma neutralidade, o fator “casa” sem torcida, de nada adianta. Não há pressão contra o time visitante. Aliás, nem pode-se falar em “mandante” e “visitante”, já que o campo torna-se neutro.

Resumindo, sem torcida:  

 com torcida: 


No fim das contas, futebol, acaba sendo um detalhe. Sim, por que não? Do que adianta ver 22 jogadores disputando uma partida (por mais técnica, bonita e/ou malandra que seja ela) e não ter aquela vibração da torcida na hora do gol ou nos lances legais? Tudo fica mais cinza. Não sei bem definir, mas é bem estranho. Fica uma sensação de vazio.
Futebol é alegria e alegria requer pessoas, união, sorrisos. Sem torcida tudo seria chato. Enfim, por um mundo com mais torcida!

 P.S: Não estamos falando aqui, necessariamente, de torcidas organizadas (que amo, aliás) e sim de torcedores. Pessoas, como eu e você, que se emocionam com uma partida e que amam o futebol.

Vanessa Moura, santista "doente" e uma das Donas do Jogo ;)

terça-feira, 15 de julho de 2014

Amor à distância no futebol: Despedida


       Já tá com saudade da Copa? Nós estamos! E para piorar o clima: c
hegou a hora de nos despedirmos da série "Amor à distância no futebol", infelizmente. Apesar de toda nossa enrolação e demora pra postar os textos, adoramos ter pessoas querendo participar e compartilhar suas histórias com a gente. Agradecemos novamente aos torcedores apaixonados que enviaram seus relatos. Muito obrigada!
Aqui estão os relatos de torcedores do Santos, Vasco e Palmeiras (Muito obrigada a todos!). Aviso que não fizemos muitas mudanças nos textos, - nem desse post nem dos anteriores - apesar de que muitos gringos nos permitiram fazer todas as alterações que quiséssemos. Achamos que alguns possíveis erros de português insignificantes não prejudicariam o entendimento do texto.
Bom, tudo explicado, bora para os relatos:

Alejandro Chávez, Guatemala
Santos

Alejandro nos mandou um texto emocionado e agradeceu muito a todos os santistas que o apoiam.

            Meu nome é Alejandro, tenho 22 anos, eu moro em Guatemala e torço pro Santos FC. Meu amor pelo Santos começou quando eu tinha 8 ou 9 anos, sei lá. Meu tio que era um grande fã do Pelé sempre me falava como ele era bom de bola e que ele achava que ele tinha sido o maior jogador do futebol na história. Eu sempre fui apaixonado pelo futebol, sempre joguei no colégio e tal, mas eu além de jogar gostava de saber um pouco mais e gostava muito de assistir reportagens das copas do mundo e aí eu vi um destaque que eles fizeram pra Pelé na copa de 62 e achei ele um baita jogador, aí comecei a pesquisar um pouco mais dele e encontrei que ele tinha jogado no Santos FC.
         Aqui na Guatemala agora só às vezes passam os jogos do Santos, mas naquela época nunca consegui assistir um jogo porque as emissoras daqui não passavam o campeonato brasileiro. Eu só podia ler nos jornais que o Santos tinha sido campeão do campeonato brasileiro de 2002 e logo no de 2004, mas não podia assistir os jogos. Então foi ficando um pouco de lado essa atenção que eu prestava ao Santos.
         Houve um tempo em que eu tive que assistir outros campeonatos como o espanhol, o italiano e o inglês porque as emissoras aqui passavam esses campeonatos. Foi até 2007-2008 que eu soube que na internet alguns sites passavam os jogos do Santos e foi assim que eu tive a chance de poder assistir o Santos pela primeira vez, não só ler os resultados, mas assistir os jogos ao vivo pela primeira vez na minha vida. Mas sempre existem essas dificuldades de morar tão longe do Brasil. Por exemplo, não consigo as camisas do Santos aqui, não consigo bater um papo com alguém sobre o futebol brasileiro por essa situação que o futebol brasileiro não é tão conhecido aqui. Agora só por causa da copa muita gente botou o foco no Brasil e em algumas equipes, mas ainda não é tão popular.
           Torcer pra um time que não é de “conhecimento público” aqui é meio difícil porque só posso assistir os jogos na internet e algumas vezes na TV só se a ESPN ou a Rede Globo passam os jogos, mas quase sempre é na internet. E ainda mais por causa do “preconceito” que existe por parte de algumas pessoas que assistem o futebol europeu e não imaginam que alguém não torça por algum time desses, mas eu acho isso como uma moda mais do que amor ou paixão por um time. Muitas pessoas acham que seria bem mais fácil que eu apoiasse algum time que não seja tão “complicado” de acompanhar, mas não me identifico com nenhum time a não ser o Santos ou mesmo a seleção Alemã (Tenho família alemã).
          Mas se não fosse o apoio da minha família, da minha namorada e de todos os Santistas que eu tive a fortuna de conhecer por meio das redes sociais, acho que seria bem mais difícil acompanhar o Santos. A torcida me acolheu muito bem, sempre tem coisas positivas a dizer quando eu falo que moro tão longe do Brasil e ainda acompanho o Santos. Então eu fico bem agradecido pela maneira que eu fui acolhido que me fez sentir como se eu já fosse parte da família maravilhosa do Santos FC e graças a esse carinho, eu nunca me senti sozinho torcendo de tão longe.
          Algum dia espero poder ir lá na baixada, possivelmente morar lá e ir a Vila Belmiro e assistir o Santos a cada domingo e conhecer pessoalmente a todas essas pessoas que tem me ajudado a me sentir parte do Santos, eu considero eles como os meus amigos. Graças ao Santos eu tenho conhecido pessoas maravilhosas e sou muito grato por isso. Graças ao Santos eu aprendi a falar português por minha conta e graças ao Santos eu sou quem sou, então o Santos é bem mais do que um time pra mim, o Santos se fez minha vida e não me arrependo de nada, tudo o que eu tenha que passar para ver o Santos vale a pena, então eu fico feliz por ser parte dessa grande família que continua me surpreendendo a cada dia mais.

           
Priscila Almeida, Alagoa Nova - Paraíba 
Vasco

Priscila escreveu um ótimo relato de sua história e de seu sonho em relação ao time.

Bom, meu pai sempre gostou de futebol, e desde pequena acompanhava os jogos com ele (e por contrariedade ele e toda a família são São Paulinos), daí um dia assistindo jogo do Vasco, vi um jogador brilhar, o Edmundo, ouvia falar muito nele, me encantei, me apaixonei e sou apaixonada por ele até hoje, é um ícone do futebol e do Vasco pra mim, resumindo, o meu amor pelo Vasco passou a existir graças ao Edmundo, eu digo amor, porque mesmo ele saindo do Vasco, jogando em outros clubes, não deixei de ser Vascaína em nem um momento. A principal dificuldade é não poder ver meu Vasco jogar de perto, não poder acompanhar os treinos, ir em São Januário, que é meu sonho *---* .Em relação a morar longe do meu time, sou tranquila, porque sei que meu amor por ele não tem limites, não vou deixar de amá-lo, de torcer, só pelo fato de ser longe. Comigo em relação a torcer por um time que não é da mesma região nunca rolou preconceito, nenhum tipo de cobrança. Ah, os Vascaínos adoram saber que torço pro Vasco, claro, já os anti, sempre rola aquelas piadinhas que pra mim não faz diferença ;) .Por enquanto morar no Rio não tenho planos, mas pra ir lá visitar e tals, eu quero .
Um sonho que tinha era ver meu Vasco jogando de perto, e graças a Deus já o vi, em Campina Grande pela série B, não esqueço nunca aquele dia, uma emoção que chega a arrepiar a pele. E hoje estou contando as horas, vê-lo de novo em campo, de perto, no jogo pela Copa do Brasil, coração ta a miiiiiil. Agora meu sonho é ir à São Januário ver meu Vascão jogando, no meio daquela torcida linda, naquele caldeirão poder cantar, pular, extravazar de emoção ^^ . 

Jonathan Araújo, Juazeiro do Norte - Ceará
Palmeiras

Jonathan mandou uma declaração ao Palmeiras através de seu relato.

            Bem, eu sempre digo que torcer pelo Palmeiras não foi uma escolha, e sim, algo que já veio no meu sangue. É até engaçado por que até meus sete anos não o conhecia, pois morara num sítio e lá só ouvíamos falar de Vasco e Flamengo -mas graças a Deus nunca torci pra nenhum- e só conheci o Palmeiras quando vim morar em Juazeiro do Norte. Digo que veio no sangue ser palmeirense por que meu pai era palestrino e nem o conheci, mas sou Palmeirense. A maior dificuldade é de ver os jogos apenas pela TV, tive a oportunidade de ir aos jogos em três jogos, sou Sócio Avanti e não posso usufruir o direito de comprar o ingresso rsrsrs. Mas nada abala meu sentimento pelo Verdão. Existe sim preconceito aqui, tenho amigos que só torcem pelo Icasa, time aqui da cidade, me chamam de misto, mas, eu digo a eles AMO o PALMEIRAS e gosto do Icasa. Não penso em morar em Sampa não, mas claro que vou algum dia no Allianz Parque ver meu Palmeiras, esse é meu maior sonho, estar no meio da torcida, lá, junto da Mancha, TUP, Savoia sei lá, só quero estar lá. Palmeiras Minha Vida É Você!

           
Kristian Bengtson, Uppsala - Suécia / Brasília - DF
Palmeiras


 Kristian Bengtson nos permitiu unir suas respostas em um texto comum, mas achamos interessante deixar da  forma que ele nos mandou para mostrar as sugestões de questões a serem abordadas que propomos nessa  série. Mesmo em forma de entrevista, vale a pena ler! Tá muito bom!

- Como você conheceu e passou a torcer pelo seu time?
De pai sueco e mãe brasileira, morei na cidade de Uppsala, Suécia, até meus 25 anos de idade. Cheguei ao Brasil em 1998, para fazer um estágio, pensando que eu seria gremista igual minha mãe. Em menos de uma semana, já era palmeirense.

 - Qual a principal dificuldade em morar tão longe do seu time?
Continuo morando no Brasil, mas em Brasília. Longe, mas não tão longe como seria torcer da Suécia. Com a tecnologia de hoje, fica cada vez mais fácil acompanhar seu time mesmo de longe. 

- Como você se sente torcendo por um time de tão longe assim?
Absolutamente normal. A conexão foi imediata e a paixão pelo Palmeiras continua crescendo a cada dia. Tempos atrás, eu dizia que eu era um sueco palmeirense. Hoje, digo que sou um palmeirense sueco.

 - Existiu algum tipo de preconceito das pessoas próximas ao saber que você não só não torcia para um time da sua região, mas também torcia para um time de outro país?
Meus amigos na Suécia acham normal, já que moro no Brasil há quase 16 anos. Eu, por outro lado, pensei que talvez eu encontrasse resistência por parte de torcedores no Brasil, e principalmente por torcedores em São Paulo, os que mais giram a catraca. Mas não: a aceitação tem sido fantástica. Posso dizer isso porque eu acabo me expondo bastante por meio do meu blog Anything Palmeiras (http://anythingpalmeiras.com) - o único blog em inglês que fala exclusivamente sobre o Verdão. Nesses três anos como blogueiro, posso com orgulho da nossa torcida afirmar: em nenhum momento a minha dedicação ao Palmeiras foi questionada ou ridicularizada. O Palmeiras e o palmeirense me receberam de braços abertos. Tanto que o blog tem uma média de umas 180 visitas diárias, com visitas de mais de 160 países registrados.

 - Qual a reação das pessoas ao saber que você torce para o teu time?
Ficam curiosos. Querem saber por que eu escolhi o Palmeiras. Eu não tenho uma boa resposta. Paixão é paixão. Costumo dizer, com toda modéstia, que não fui eu quem escolheu o Palmeiras: foi o Palmeiras quem me escolheu. 

 - A maioria dos torcedores tem planos de morar no estado/cidade de seu time. Você tem planos desse tipo?
Não tenho. A minha vida está muito bem ajustada em Brasília, vivemos bem aqui minha esposa e eu. Mas é claro: se eu um dia precisar me mudar para outra cidade... São Paulo estaria no topo da lista.

 - Como um torcedor de tão longe, qual seu sonho?
Quero sempre conhecer mais dos bastidores, conhecer pessoalmente as pessoas que batalham incansavelmente para fazer do Palmeiras o melhor possível. Por meio do meu blog e das redes sociais, acabo conhecendo muitos deles virtualmente, mas as oportunidades de trocar ideias "ao vivo" não são tão frequentes.
Meu sonho é ver o Palmeiras fortalecido, com uma gestão implementada no padrão dos melhores clubes da Europa, jogando no caldeirão que será o Allianz Parque para 30-40 mil torcedores a cada jogo. Eu acredito que esse sonho será realizado. Não hoje, não amanhã. Mas com trabalho duro e sério, acredito que o Palmeiras pode chegar lá em 10-12 anos. E chegará. E no que for ao meu alcance, quero contribuir.

~FIM~
          
             E é isso, pessoal!

          A gente queria poder mostrar textos de representantes de todos os times, claro, mas não recebemos de todos. Por fim, agradecemos todos os twitteiros com perfis de grandes times que nos ajudaram a divulgar e encontrar os torcedores, muito obrigada!

terça-feira, 8 de julho de 2014

Brasil na Copa do Mundo 2014 - O que ficou?


Copa do Mundo, vocês lembram da nossa alegria aqui nesse mesmo espaço no início do mundial (confira nosso post sobre a abertura e primeiro jogo aqui)?
Então, hoje o papo não é tão agradável. Sim, o Brasil ficou pelo caminho. O hexa não vem esse ano.
A nossa seleção conseguiu chegar na semifinal. Era apenas mais um passo e a disputa do título. É mole? Mas o que era só festa nos estádios, uns sufocos e sustinhos “básicos”, se tornou um pesadelo logo nesse penúltimo passo.
A proposta é falar sobre o que ficou e, sem dúvida, a coisa mais legal que ficou da Copa foi a alegria. A confraternização entre os povos, o jeitinho brasileiro de acolher e encantar os turistas. Não há quem não tenha se encantado. Foi lindo!
Mais da metade do estádio numa só voz durante o hino, uma vibe sem igual. Nem venha dizer que você não se arrepiou, pelo menos uma vez, durante a execução do hino nacional. Até os que nem torcem pela nossa seleção certamente sentiram algo.

Sim, é o Mick Jagger. Tá explicado, gente! 
(Imagem: Globo Esporte)

Especificamente nesse fatídico jogo contra a Alemanha, o que mais me marcou foi a expressão das crianças diante da goleada. Crianças que durante toda a competição viveram toda essa emoção, junto com os pais nas arquibancadas, acompanhando os jogadores no cerimonial ou em casa. Crianças, que cantaram a plenos pulmões o hino antes do jogo, aos prantos ao perceber que não era dia de Brasil. Crianças sentindo a dor pela seleção, sofrendo pelo futebol. Como não se emocionar também?
Outro fato que saltou aos olhos: o blackout brasileiro e a falta de confiança (nem sei se podemos classificar assim) para dar a volta por cima. “Mostra tua força, Brasil”, não rolou hoje, infelizmente. Acredito que aqui não seja tão relevante julgar ou tentar encontrar um culpado. Aliás, pegar alguém pra Judas não vai mudar o que já aconteceu. Já foi, já era.
Foi sofrido, doeu, machucou. Não foi legal. Foi deselegante, humilhante. Perder é do jogo, mas goleadas assim acabam machucando de verdade. É triste, ainda mais para uma nação que acreditava (ou pelo menos dizia acreditar) no hexa.
Mais triste ainda do que a dor da goleada, é ver o deboche de quem se diz brasileiro apenas quando o Brasil ganha. “Torcedores” assim conseguem me tirar do sério. Não penso que o torcedor não pode ficar triste, put* e etc, claro que sim. Tô falando de deboche mesmo, não dessa zueira que a gente sabe que não tem limites.
Hipocrisia, a gente vê por aqui. Muita gente que assumia uma posição em relação a seleção acabou se contradizendo. A galerinha que vinha com discurso de “o Brasil vem muito bem na Copa, etc e tal” acabou dando pra trás depois da goleada. Vamos, pelo menos, manter a linha de raciocínio e dizer que isso foi uma fatalidade, né gente? Bem menos, pfvr.
Pois é, infelizmente, esse ano é fim de papo para o sonho do hexa.
O Brasil ainda disputará o terceiro lugar contra o perdedor de Argentina x Holanda. Agora só fica o pedido aos céus: O Brasil não vai ser campeão, ok, mas não me venha com a Argentina na final!

(“Ah, mas vc deveria se preocupar assim é com a educação e saúde no Brasil.” Sim, sou uma cidadã que sabe muito bem o que é prioridade, mas que não deixa de ficar triste ao viver uma situação dessas. Acho que, como disse o lindo do David Luiz na entrevista pós-jogo, a vitória brasileira - e o hexa, quem sabe - seria uma alegria para um povo que sofre tanto com diversas dificuldades, "pelo menos" o futebol poderia trazer um pouco de felicidade para os brasileiros. E isso não é ignorar os "importantes problemas" do Brasil.)


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