sábado, 31 de agosto de 2013

Brasileirão: Sábado de festa santista no Maracanã!


Sabadão de futebol, décima sétima rodada do Brasileirão começando. Dentre os jogos da noite tivemos Fluminense encarando o Santos no Maracanã e nós (vulgo eu, a santista do blog) acompanhamos esse jogo. Bora ler o que rolou lá no Rio?


Fluminense x Santos
(por Vanessa Moura)

 
(Imagem: Lancenet)

Sabe quando o narrador faz você querer dormir e o jogo também não está lá tão animador? Então, foi isso que aconteceu no comecinho da partida. Começo de jogo, aquela coisa toda e o cara ainda fica narrando quase morrendo é pedir pra dar sono. A partida não estava tãããão empolgante, mas aos 12 minutos Thiago Ribeiro abriu o placar para o Santos. Ufa, gol! O Fluminense tinha acabado de perder uma chance clara e logo em seguida o gol santista saiu. E teve o que na comemoração na arquibancada? Bandeiras sendo tremuladas! ♥ (Dentre elas, bandeiras da Sangue Jovem, torcida do meu coração. Orgulho nem, imagina...) E no Maracanã ecoavam os cantos de “Saaaantooooos, Saaaantoooos” ♪
Tinha Santos em campo e tinha aquela beleza do outro lado (vulgo Fred), mas entre o amor e a beleza escolho mil vezes o amor. E o amor, meu amor Santos Futebol Clube, começava levando a melhor no duelo (e seguiria assim até o final). O Flu até tentava a reação, mas o Peixe se segurava bem. Pausa para comentar o Santos apoiando o Criança Esperança: Meu Deus do céu, tô pra conhecer clube mais mãe do que esse meu, viu? Me diz só uma vez que a Globo mexeu um dedinho que seja em favor do Santos? (não, não existe essa vez). Aos 23, Everton Costa, nosso centroavante que considera gol um detalhe, perdeu a chance de ampliar o placar. É mole? Aos 28, a alegria santista no Maracanã aumentou ainda mais. Cícero marcou um golaço (ou frangão de Cavalieri?) em cobrança de falta. E a alegria será que era grande? Imagina. A festa era toda santista em pleno Maraca! Estava mais do que bonito, estava lindo! O Fluminense não desistia de tentar a reação, mas conseguir que é bom (para eles) nada. O Peixe jogava praticamente em casa, dominou amplamente o primeiro tempo e a sensação era que dava pra ter ampliado ainda mais a vantagem no placar.
No segundo tempo a proposta do Flu era óbvia: ir atrás do resultado. Os cariocas iam ao ataque e deixam o bom e velho contra ataque para o Peixe (que o Santos não aproveitou). Aos 5 minutos, o Fluminense assustou com Rafael Sobis (bonitinho até) e o Aranha se embananou todo, criando uma das chances mais perigosas dos donos da casa na partida até o momento. Fred chegou a mandar uma bola na arquibancada/lua num lance feio que dói. Aos 13 minutos, Aranha salvou o Peixe e o que seria o gol de Wagner. O Santos tirou o pé, o Fluminense tentava diminuir o placar e rondava bastante a área santista levando perigo. Fredelícia sentiu a coxa lá pelos 15 minutos e teve que permanecer em campo, já que o pofexô Luxa já havia queimado as três substituições. Sabe aquele Santos que dominava a partida na primeira etapa? Então, na segunda ele recuou bastante e vivia de defesa (DNA ofensivo, cadê?). Não quero nem sonhar que foi uma recomendação externa assim como na eliminação contra o Grêmio pela Copa do Brasil. E no Peixe arriscar que é bom, nada. Não, não tô sendo corneta. Santos com um jogador a mais (já que o Fred estava em campo, mas não estava) e não ousava. Ao invés disso segurava o placar. Raras as vezes que o Peixe chegava ao ataque. Everton Costa (que tbm era reserva do Bill no Coxa) conseguiu uma boa jogada aos 33, ficou na cara do Cavalieri e chutou pra trás onde não tinha um ser humano santista pra meter no gol. Sim, esse é aquele sujeito que não faz gols. No fim das contas, ficou por isso mesmo. Dois gols no primeiro tempo, festa santista no Maracanã, bom resultado, três pontinhos na conta. Mas esse segundo tempo aí foi difícil de engolir. Dava pra fazer bem mais!
Resultado final: Fluminense 0x2 Santos.


Outros resultados da noite:
Náutico 1x4 Atlético-PR
Portuguesa 4x2 Bahia
Goiás 0x0 Atlético-MG
Grêmio 1x0 Ponte Preta.


Amanhã tem mais jogos pela décima sétima rodada do Brasileirão e nossa querida Amandita vai tentar fazer um post aqui nesse bat-local (sim, ela tá voltando!). Até mais! ;)

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Quinta de Copa do Brasil: Vasco e Internacional classificados!

As partidas de volta pelas oitavas de final da Copa do Brasil acabaram hoje e definiram os dois últimos times classificados para a próxima fase. Hoje tivemos os duelos: Salgueiro x Internacional e Vasco x Nacional essa noite (e você conferiu aqui, claro:  Inter x Salgueiro e aqui Nacional x Vasco). Bora ler o que rolou?

Vasco x Nacional
(por Vanessa Moura)

 (Imagem: Lancenet)

Na partida de ida, lá em Manaus, o Vasco venceu o time manaura por 2x0. Dois gols como visitante e a classificação estava bem encaminhada. O time carioca poderia até perder por um gol de diferença que carimbaria o passaporte para a próxima fase mesmo assim. Ao time do norte do país só restava ir para cima e buscar o resultado.
Logo aos 5 minutos o que? Emoção, pênalti para o Nacional! A pequena torcida manauara presente no Rio foi a loucura. Na cobrança, Danilo Rios chutou no meio do gol, Diogo Silva espalmou para frente, mas a segunda chance Danilo não desperdiçou. Gol amazonense! Agora imagina a felicidade dos torcedores lá no norte? Jogo da vida, um gol e esperança renovada sim. Por que não? Além da moral do gol, o Nacional marcava bem. Teve refletor se apagando em São Januário só pra dar aquela animada, nada que chegasse a paralisar a partida. O que teve de escanteio para o Vasco no primeiro tem não estava escrito. As vezes a vontade dos amazonenses era tanta que eles exageravam na dose e acertavam em cheio os cariocas. Marlone: você conhece? (Sim, aquele garoto que passou no globo esporte  e tem um irmão gêmeo, se não me engano, que também é jogador de futebol. É ele, né?) Enfim, se você não conhece vai passar a conhecer. O garoto tava que tava! Aos 23, ele quase empatou para o Vasco com um golaço, mas a bola parou na trave (um pecado, pq se entra seria uma pintura). O time carioca estava visivelmente melhor na partida, mas não conseguia o gol de empate. Marcinho, do Nacional, quase marcou contra o próprio patrimônio (é mole?), sorte que o goleirão estava atento. O Nacional sobrevivia (ou pelo menos tentava) de contra-ataques. Aos 32, enfim, o empate do Vasco saiu. Em uma jogada bem bacana de Yotún que terminou no gol dele: Marlone. Um gol lindo, diga-se de passagem (momento “““craque”’’ Neto). Marlone mostrou muita categoria e teve outras boas chances na partida. No fim das contas o Nacional não oferecia quase nenhum perigo.
Pausa para comentar um fato curioso que toda bendita vez que vejo jogo do Vasco eu reparo. Todo jogo esse ser humano tá no estádio e sempre aparece nas transmissões de tv. Você certamente conhece esse cara. Com vocês, o Homem-Peruca!
O segundo tempo começou meio zzZZzz ou se era eu quem estava meio assim e consegui ver apenas isso na partida? Tenório, aos 13, teve a chance de virar o placar para o Vascão, mas perdeu a oportunidade. Nei, aos 20, mandou uma bola na trave em cobrança de falta. O gol da virada vascaína estava amadurecendo e a torcida (ou pelo menos os que eu acompanhei virtualmente) queria logo mais gols e não viam com bons olhos o resultado. Marlone foi substituído aos 24 minutos e o coro do narrador, comentarista e de alguns vascaínos (óbvio) era de “fica, Marlone!”. O menino saiu aplaudido e tudo mais, merecidamente. O mesmo Nei que mandou na trave, mandou uma na arquibancada depois e o sentimento dos vascaínos era de “pq, Deus?”. Mas o coitado até se esforçava, gente. Teve Garanha (isso lá é nome, meu Deus?) e Darkson (não, não era aquele da Avenida Brasil) em campo. Teve Nei sendo super aplaudido, ovacionado, rolou até “ão ão ão, Nei é seleção!” (QQQ?). E teve gol da virada do Vasco aos 43 minutos, do Darkson gente! Assim os cariocas garantiram a vaga para as quartas de final e enfrentarão o Goiás.
Resultado final: Vasco 2x1 Nacional.

Salgueiro x Internacional
(por Juh Santos)


(Imagem: Globo Esporte)

Salgueiro e Inter fizeram uma partida típica.  Os gaúchos, com um passo na frente, iniciaram a partida confiantes. O técnico Dunga falou antes de começar o jogo sobre as ausências de jogadores importantes, D´Alessandro, Forlán, Juan e Kléber, que ficaram em Porto Alegre, poupados. No jogo de ida o Inter fez seu dever de casa muito bem, já a equipe da casa precisava marcar três gols para reverter o placar, sem tomar nenhum gol.
 Salgueirão lotado, a torcida como décimo segundo jogador, os Salgueirenses começaram a impressionar desde o apito inicial. Moreilândia fez fila pela esquerda e cruzou, Airton colocou para trás, na sequência da jogada Tamandaré cruzou, mas saiu muito forte, pela linha de fundo, Rodolfo passou ter a jogada total posse de bola do Salgueiro, Rodolfo limpou a marcação de Airton e arriscou de longe, perto do gol de Alisson. Depois da pressão Salgueirense foi a vez do Inter: Fabrício lançou, Scocco pela esquerda, Argentino caiu, mas o árbitro não marcou nada, seguiu o jogo. O Salgueiro voltou ao contra ataque com Rodolfo Potiguar, que esticou o passe para Tamandaré, mas a bola saiu muito forte pela direita. Os gaúchos trocavam passes com "preguiça". Como tinham vantagem, tentavam diminuir o ritmo do rival, o jogo começou a ficar cadenciado pelas duas equipes, o Inter chegou bem no contra ataque, Alan tentou o lançamento para Ygor, mas Daniel cortou para lateral, caixa, gol, Inter!!!!!!! Scocco avançou pela direita e a bola sobrou para Leandro Damião. O centroavante ajeitou para Jorge Henrique na entrada da área, chutou de bico e surpreendeu o arqueiro Mondragon. Foi o primeiro gol marcado na etapa inicial pelo Colorado na Copa do Brasil. Após o gol dos gaúchos, a situação havia ficado caótica para o Salgueiro, mas os Salgueirenses não se intimidaram e o jogo ficou corrido para ambas equipes, no final da primeira etapa da partida, o Inter chegou mais forte, com jogadas precisas, Scocco prendeu a bola para esquerda e deu para Fabrício. O lateral foi na linha de fundo e cruzou, mas Mondragon dividiu com Damião e ficou com a bola. E se findou o primeiro tempo.
 O segundo tempo começou sendo atropelado pelos Salgueirenses: pênalti para os donos da casa, mas o goleiro colorado Alisson defendeu, o jogo ficou quente em sequência de jogada, posse de bola mantida, Ranieri escorou em um bom cruzamento de Elvis, caixa, gol!!!!!!!! Meus amigos, o clima ficou quente, jogo quente, torcida quente!!!! Salgueiro estava gostando do jogo, mas os gaúchos não deixaram por muito tempo não, Alex arrancou pelo meio, deixou alemão sentado e bateu de perna direita, no cantinho de Mondragon sem chance de defesa, caixa, gol, Inter!!!! Os gaúchos saíram na frente de novo na partida, final de jogo se aproximava e o Inter carimbava sua ida para as quartas, o jogo foi se findando e começou a ficar feio, Salgueiro tentava algo e o Inter só administrava. E assim acabou no Salgueirão: Inter se classificou e o Salgueiro até lutou, mas foi eliminado.
Resultado final: Salgueiro 2x2 Internacional.


As oitavas de final da Copa do Brasil se foram! E agora a parada é a próxima fase, mais mata-mata rumo ao título. Os confrontos das quartas de final ficaram definidos assim: Corinthians x Grêmio; Internacional x Atlético-PR, Goiás x Vasco e Botafogo x Flamengo.

Sábado tem Brasileirão e estaremos aqui de novo. Bora trocar o chip e até lá!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Quarta de Copa do Brasil: Grêmio e CAP classificados, Santos e Palmeiras eliminados.


Jogos de volta das oitavas da Copa do Brasil, aquela coisa toda. Uma vaga, dois times e agora um jogo decisivo. Um jogo para decidir a vida na competição. Bora ver o que rolou em Grêmio x Santos e CAP x Palmeiras?

Grêmio x Santos
(por Vanessa Moura)

 (Imagem: Globo Esporte)

Peixe com a vantagem na disputa da vaga, ganhamos por 1x0 na Vila e a situação seria disputada na Arena do Grêmio. Casa dos caras, torcida enorme a favor, mas nada que o Santos não conseguisse superar (se quisesse).
Torcida gaúcha louca, incentivando muito o time, contrariada a cada passe errado e chance desperdiçada. No primeiro tempo o Peixe se portou muito bem em campo, as chances de contra ataque que conseguia terminavam em claras e ótimas oportunidades de abrir o placar em plena Arena.  Teve Montillo (que está em seu melhor momento desde que chegou ao Santos) saindo sentido a coxa direita e o menino Léo Cittadini entrando em seu lugar. Tomara que não seja nada grave com o argentino e que ele volte logo. Teve gol do Santos corretamente anulado, mas que eu  e toda nação santista gritamos mesmo assim. Teve Cittadini perdendo uma chance na cara do gol (que depois fez uma falta danada). Na primeira etapa, as melhores chances foram do Peixe. A expectativa para o segundo tempo era a seguinte:com o Grêmio precisando ir pra cima, o Santos continuando no mesmo ritmo e acertando o pé nas finalizações a classificação viria. Beleza, santistas confiantes (inclusive essa pessoa que vos escreve).
Pausa para comentário sem necessidade: quem vive de futebol (ok, não vivo de futebol, mas respiro ele e principalmente o Santos, então ta valendo) tem que ver cada coisa, né? Gente do céu, me acabo de rir com coisas que sou obrigada a ler nesse mundão de Deus. É gente que se acha mais importante e que pode sair desrespeitando o outro e o seu time do coração assim gratuitamente. Ah vá, só rindo mesmo pra não rodar a baiana.
A segunda etapa veio e aos 7 minutos, a chance mais desesperadora do Santos. Bressan deixou a bola nos pés do Gabigol e ela rolou livre, leve e solta na frente do gol gremista que estava escancarado. Desespero, vontade de entrar dentro do campo e chutar a bola pro gol? Nem, imagina. E sim, todos sabemos que o futebol  tem o seu clássico “quem não faz, leva”. Aos 9 minutos, Souza foi lá e fez para o Grêmio. O resultado levava a decisão para os pênaltis. Pênaltis, boas recordações. Mas o coração agüentaria? O santista tinha boas recordações de um elenco diferente, mas a fé continuava lá, firme e forte. Os minutos passavam e a tensão aumentava. A indefinição é a pior coisa: pênaltis, a classificação viria logo com um gol salvador ou os gaúchos fariam um e entornariam o caldo para o Peixe? Renê Jr saiu e entrou Neto, zagueiro. Antes disso, Claudinei fez a incrível substituição: Gabigol deu lugar a Éverton Costa (o atacante que diz que gol é um detalhe e tem números incrivelmente baixos na passagem pelo Coritiba, time anterior). A proposta do Claudinei era visivelmente segurar o resultado e disputar nas penalidades. Penalidades? Sim, na visão do técnico santista os pênaltis já seriam uma glória. Afinal, melhor garantir o resultado, né? O que dizer diante disso tudo? O Santos poderia fazer mais. Poderia e não fez. 30, 35, 40, 42 minutos e gol. Gol? GOL! Gol do Grêmio. 3 zagueiros no Santos, técnico medroso querendo segurar o resultado, retranca do caramba e gol dos caras, eliminação garantida.
Chateada, revoltada, triste. Aquela sensação de que teu time poderia muito mais, mas não o fez. Concluo com o que volta e meia digo aqui nesse mesmo local: há muito que melhorar, Santos. A cada dia, dentro e fora de campo.  E aos leitores gremistas: parabéns pela classificação! (e desculpem por não dar ênfase aos lances de perigo do time de vocês, mas entendam que sou santista e nesse jogo foquei totalmente no Santos. Uma pena que o próprio time não tenha focado tanto. Uma pena pra mim, alegria para vocês.). O sentimento não para, porque torcer é amar na alegria e na tristeza.
Resultado final: Grêmio 2x0 Santos.


Atlético-PR x Palmeiras
(por Juh Santos)

(Imagem: Globo Esporte)

Esta semana o Palmeiras é o aniversariante, 99 anos!! Aqui desejamos nosso parabéns à equipe alviverde.
A partida iniciou com o Atlético Paranaense em cima, jogando em casa com sua torcida á favor, pressionando o Verdão. O Furacão  queria o gol logo de imediato, no jogo de ida no Pacaembu o Palmeiras fez sua parte. Meus caros, jogo é jogo então não tem nada ganho. Em um contra ataque rápido, na primeira chance de jogo, Paulo Baier rolou para o Everton, que arrumou espaço e chutou. Em dois tempos, Prass defendeu, o Furacão desde o inicio de jogo meteu pressão em cima do Palmeiras. Na sequência Luiz Alberto em um cabeceio quase marcou, mas Prass defendeu mais uma vez.  O Palmeiras tentava cadenciar a partida, tentando não se assustar com a pressão adversária. Juninho cruzou e Kardec passou pela bola, mas o lance foi explícito, impedimento marcado. O Furacão deu continuidade em seu jogo. Pressão, muita pressão!! Em cobrança de escanteio, bola na área, mas Luiz Alberto não alcançou. Palmeiras teve uma das suas primeiras chances no jogo, pós pressão adversária nos pés de Charles, jogada de Mendieta  que rolou para Charles que carimbou a defesa do rival. Em uma jogada que a bola foi lançada na frente Dellatorre  se enfiou na área, mas Fernando Prass saiu antes e ficou com a bola. A torcida paranaense não parava de cantar, Gilson Kleina  pedia para o Verdão manter á calma. A posse de bola era somente da equipe rubro-negra, o Palmeiras tinha que jogar. O Verdão foi pra cima. Luiz Felipe lançou Leandro, mas houve um corte providencial de Léo salvando o Furacão. O Atlético Paranaense não se intimidava nem nas boas chances que surgia para o time visitante. Após a boa jogada alviverde, na sequência Botelho em uma boa chance, achou um buraco na defesa do Verdão. Apareceu Dellatorre para chutar para fora. Foi incrível!  A torcida do Palmeiras sentiu o momento mais pesado do que já estava e começou a entoar os cânticos de incentivo para o time. Bola nos pés do Verdão, Wesley rolou para o Juninho, que carimbou a defesa do Furacão. Em seguida João Paulo pegou mal e assustou Weverton , mas a pressão era contínua da equipe paranaense. Lateral cobrado na área desviou para dentro com o complemento de Ederson, caixa, gol!!!! Furacão abriu o placar era inevitável, a pressão era tamanha. No final da primeira etapa de jogo, o Leandro recebeu boa bola, ficou de cara para o gol, mas o impedimento foi marcado. A torcida do Furacão foi bastante hostil com a equipe visitante gritaram "Segunda Divisão" e também chamaram Prass de" frangueiro."  Ainda deu tempo antes de se findar o primeiro tempo, Dellatorre apareceu pela direita e cruzou Prass defendeu.
 Segundo tempo de partida  começou, sem alterações e com o Palmeiras bem confuso entre si, Luiz Felipe se confundiu todo o companheiro Vilson, já mostrando que o entrosamento da equipe não estava bem desde o princípio de partida. O primeiro cartão amarelo da partida saiu no segundo tempo para Léo, após falta em Alan Kardec. Sem o mesmo ímpeto do primeiro tempo, o Atlético Paranaense deixou o Palmeiras jogar, cadenciando mais a partida, o time Paranaense foi ao ataque com o Paulo Baier. Em cobrança de escanteio Prass tirou de soco, falta de ataque foi marcada em cima do goleiro. Na sequência em jogada do Palmeiras Juninho cruzou, Luiz Roberto tirou. O jogo ficou assim, com muitas jogadas feias, escorregões, erros de passe...  Em uma triangulação precisa que houve entre Ederson, Baier e Dellatorre quase deu certo, mas parou nas mãos de Prass. Vagner Mancini alterou em sua equipe substituição Marcelo entrou e Dellatorre deixou o jogo. O Verdão chegou a marcar, mas foi gol anulado. Wesley havia deixado o Leandro na cara do gol, mas a bandeira foi acionada.  Na sequência da jogada Ederson mandou uma bomba. Prass soltou nos pés do coadjuvante Paulo Baier, que completou na rede caixa, gol!!!!!!!! Atlético foi carimbando sua ida para as quartas de final. Gilson Kleina, fez também sua alteração Ronny por Charles. Palmeiras tentou no abafa, os cruzamentos rechaçados  pela zaga do Atlético. Mancini não tinha nada a perder e mandou a campo uma alteração: Botelho deixou o campo para entrada de Willian Rocha. O final de jogo já vinha se aproximando, o Atlético Paranaense queria mais, queria sacramentar a ida para as quartas. Ederson tirou bonito da marcação e deu uma cavadinha  para cima de Prass. Por um detalhe a bola não entrou. Na sequência de jogada, Marcelo apareceu na direita e cruzou certinho para o Ederson caixa, gol!!!!! No finalzinho de partida, alterações foram feitas por ambas as equipes, e o festival de cartões e sobrou até para o técnico Palmeirense Gilson Kleina. Ele foi expulso de jogo reclamações e mais reclamações, o árbitro olhava o relógio assinalando o final de jogo. O Furacão está nas quartas de final da Copa do Brasil.
Resultado final:Atlético-PR 3x0 Palmeiras.

Outros resultados:
Corinthians 2x0 Luverdense (Corinthians classificado. Amandita comemora)
Goiás 2x0 Fluminense (Goiás classificado)
Atlético-MG 2x2 Botafogo (Botafogo classificado)
Flamengo 1x0 Cruzeiro (Flamengo classificado)



Amanhã tem a continuidade dos jogos de volta das oitavas de final na Copa do Brasil.  E vamos com tudo, não podemos parar! Amanhã tem mais, até lá!

sábado, 24 de agosto de 2013

Brasileirão na área: Vitória na Vila só do Peixe e Grêmio bate o Flamengo.

Décima sexta rodada do nosso querido Brasileirão. Tivemos quatro jogos na noite e acompanhamos dois deles que acabaram em vitória do Santos e do Grêmio. Bora ver o que rolou?

Santos x Vitória
(por Vanessa Moura)

 (Imagem: Globo Esporte)

Santos em sequência chata de empates no Brasileirão e aquela sensação de “queremos vitória!” no ar.  E logo aos 8 minutos, o que aconteceu? Gol! Gabigol! A Vila explodiu e os santistas espalhados pelo país gritaram numa só emoção. Teve a arbitragem prejudicando o Peixão, marcando mão num lance do Montillo onde não existiu. O jogo estava bom, o Santos era melhor, mas o Vitória não se abatia. O Santos pressionava, tinha vontade de jogar e o segundo gol se aproximava a cada lance. Com o tempo, o Santos diminuiu um pouco o ritmo, mas não perdeu o domínio do jogo.
No segundo tempo, o Peixe veio mais calmo e o Vitória tentava se animar no jogo. Aquela coisa, resultado simples e o adversário pressionando dá aquele nervoso... Então, o nervosismo durou pouco, porque aos 10 minutos Cícero ampliou o placar! Santos 2x0! (Pausa para comentar que só quem já foi, sabe o que é a vibe do estádio. Que saudade disso tudo, viu? Essa distância não é fácil.) Teve Montillo merecendo gol, mas não conseguindo. Teve Thiago Ribeiro furando. Teve Vitória chuveirando na área e indo pra cima buscando diminuir o placar. Teve bola escorregando da mão de jogador em cobrança de lateral, teve Montillo escorregando também. No fim das contas, o Peixe apenas esperava o fim do jogo e os baianos também não eram tão empolgantes e empolgados. Fim de papo e vitória na Vila? só do Santos! 28 jogos sem perder no solo sagrado. É um orgulho que nem todos podem ter.
Resultado final: Santos 2x0 Vitória.


Flamengo x Grêmio
(por Juh Santos)

(Imagem: Globo Esporte)

O Estádio Mané Garrincha, com aquele lindíssimo padrão " Europeu" e feito em especial para Copa do Mundo de 2014, foi palco de Flamengo x Grêmio. O jogo iniciou com posse de bola amplamente dominada pelo rubro negro. O capitão Elias ficou fora do jogo e na ausência dele o posto é do ex-zagueiro corinthiano Chicão. Em uma jogada de André Santos, Chicão desviou na primeira trave e Moreno furou em tentativa de voleio, o Grêmio foi pra cima num esquema tático fatal de contra-ataque. González foi desarmado pelo Pirata que encontrou Kléber quase na frente de área, Chicão derrubou o Kléber Gladiador quase na meia Lua, e o GOL Gaúcho saiu!!!!!!  Pará, ex- lateral do Peixão, bateu com categoria e abriu o placar no lindo Mané Garrincha, Felipe nem se mexeu. A barreira rubro negra abriu, a bola do Pará passou em um buraco e matou Felipe. Depois desse lance, só deu Grêmio e com muita facilidade. Aliás, o que já estava sendo feito desde quando a bola começou a rolar. A equipe carioca tentou muitas vezes jogadas feitas pelos pés do lateral do André Santos. A primeira jogada que o Flamengo conseguiu, perto do fim do primeiro tempo, foi feita entre Cáceres e Paulinho que deixou de calcanhar para André Santos. O lateral achou Moreno, que foi travado por Rhodolfo antes de finalizar, mas só ficou nisso. O jogo começou ficar feio com as duas equipes perdendo muito a bola no meio de campo e as vaias começaram a surgir fortemente no Mané Garrincha quando a bola estava nos pés dos rubro negros. No final do primeiro tempo quase deu para o Fla, André Santos novamente em uma boa jogada fez fila pelo meio, mas sofreu o arremate da pequena área sobre a marcação de Werley. Logo em sequência, Alex Teles recebeu cartão amarelo por fata dura em Digão. A cobrança de falta era a última tentativa do Fla no primeiro tempo. André Santos levantou e Barcos desviou para escanteio, o lateral rubro negro fez um novo cruzamento e Barcos afastou mais uma vez. Assim o primeiro tempo caminhou para o fim, Flamengo deixou o campo com muitas vaias.
 O segundo tempo de partida no " Mané" começou com uma alteração de Mano, entraram Nixon e Adryan nas vagas de Val e Fernando. O Flamengo iniciou o segundo tempo sem postura nenhuma como no primeiro tempo de partida, só ficou na troca de passe e com dificuldade para furar o bloqueio gremista. O time carioca até melhorou após entrada de Nixon e o garoto Adryan, mas não conseguiu criar uma chance clara e que acabasse em finalização no gol de Dida. Após um festival de erros gremistas, o Flamengo chegou bem, Nixon ganhou jogada pela esquerda e cruzou, mas a bola passou por toda área sem ninguém encostar. Na sequência o time gaúcho teve uma boa chance clara de gol. Ramiro tabelou com Pará pela direita e fez o cruzamento, Barcos escorou e acertou o travessão de Felipe. E logo veio a resposta do Fla, João Paulo arrancou pelo meio e arriscou a esquerda do gol do Dida. O técnico Mano, preocupado com sua equipe, buscou refúgio na alteração. Saiu o lateral Digão e entrou o centroavante Hernane. A equipe rubro negra entrou no desespero, João Paulo deu um chutão para o ataque e Dida ficou com a bola, a tensão do Fla era visível. O técnico gaúcho começou a mexer em sua equipe no final de partida para assegurar o placar, entrou Yuri e saiu o Gladiador. Era impressionante a incapacidade do Flamengo de criar no seu meio -campo o Grêmio dominava totalmente a partida. E já no final da partida, ficou tudo morno e Renato fez mais de suas alterações na equipe gremista. Saíram o volante Souza para entrada do garoto Matheus Biteco e o centroavante Pirata para entrada do zagueiro Gabriel. O Fla fez sua última tentativa no jogo: o centroavante Hernane pegou sobra na entrada da área e bateu firme, mas Dida fez a defesa em dois tempos. No fim de jogo Hernanes levou cartão amarelo por simulação, ele se jogou após lançamento de Chicão. E assim acabou a partida no Mané Garrincha. O Grêmio atingiu a quarta vitória consecutiva no Brasileirão.
Resultado final: Flamengo 0x1 Grêmio.

Outros resultados:
Ponte Preta 0x2 Cruzeiro

Criciúma 2x1 Coritiba

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Quinta de muitos gols: As boas vitórias de Inter e Botafogo pela Copa do Brasil.

 Quinta-feira, final de semana quase dizendo “oi” e bola rolando pela Copa do Brasil. Na continuação das partidas de ida pelas oitavas de final da competição tivemos dois jogos nessa noite e nós acompanhamos tudo pra contar aqui pra vocês. Bora?

Internacional x Salgueiro
(por Juh Santos)


(Imagem: Globo Esporte)

Quinta-feira com cara de quarta-feira?! Não, meus caros, hoje é mais um dia de futebol, continuidade da Copa do Brasil.
 Inter e Salgueiro se enfrentaram em Novo Hamburgo debaixo de muita chuva, mas o gramado do estádio do Vale mostrou que tem uma boa drenagem. (Em perfeitas condições).
  Inter, com o uruguaio Forlán de volta, estava com o time completo. O Salgueiro começou apertando as saídas de bola do time gaúcho, mas só foi isso. Depois só deu Inter, dominou uma boa parte do primeiro tempo, Fabrício teve uma boa chance, finalizou á esquerda de Mondragon, quase saiu o primeiro gol Colorado. Só dava Inter e um lance inacreditável aconteceu: D'Alessandro pegou a sobra e finalizou. Mondragon deu rebote e Jorge Henrique acertou o travessão. O time visitante tentava sair para o jogo, sair da pressão gaúcha. O lateral-esquerdo Daniel tentou cruzamento, mas a zaga colorada afastava. Já que a situação estava difícil dentro das quatro linhas para o Salgueiro, o Mondragon resolveu apelar e recebeu cartão amarelo por isso, ele tentou ganhar todo  o tempo possível na reposição da bola. Somente uma alteração Salgueirense no primeiro tempo: Moreilândia deixou o jogo para a entrada de Rodolfo Potiguar. Em um lance perigoso, Forlán quase deixou o seu, seria um belo gol olímpico, mas Mondragon evitou. No final do primeiro tempo de partida, teve um bombardeio de chances perdidas coloradas numa sequência só (Jorge Henrique, Forlán, D'Alessandro e Damião), todas desperdiçadas. Depois disso foi finalizada a primeira etapa de partida.
 O início de segundo tempo veio com mudança colorada: Scocco foi ao jogo no lugar do volante Ygor. Victor Caicó cometeu falta no Scocco, que havia acabado de entrar e teve pênalti para o Inter no próprio lance da falta, que foi totalmente confuso. Vamos ao lance: o Alemão derrubou Damião na pequena área e recebeu cartão amarelo, Juan chegou a completar para o gol, mas o pênalti já havia sido marcado. D'Alessandro cobrou e mandou no canto esquerdo de Mondragon, sem chance de defesa para o arqueiro Salgueirense, os Colorados saíram na frente.
 A chuva deu uma trégua no segundo tempo e as alterações foram surgindo no lado Salgueirense: o japonês Sudo veio a campo e o Alexon foi o substituído, o técnico Dunga também fez sua alteração: Leandro Damião deixou o campo para entrada de Otávio. Uma bela jogada de gringos, D'Alessandro e Forlán, resultou no gol de Scocco, o argentino marcou seu terceiro gol com a camisa colorada. Dunga aproveitou a superioridade gaúcha pra cima do time visitante e fez mais alterações: Kléber deixou o jogo para entrada de Alex. Salgueiro fez sua última alteração no fim de jogo: Yerien deixou o jogo para a entrada de Canga. Os gaúchos tinham o domínio total de jogo, num contra ataque fatal Forlán deixou o seu, Scocco retribuiu a gentileza e mandou a bola na cabeça do uruguaio, que não desperdiçou, Forlán marcou o seu gol de número 17 na temporada. Ainda deu tempo para um lance de bola no travessão de Alex, mas assim terminou a partida no Estádio do Vale, que passou ser a casa oficial Colorada.
  Inter conquistou uma ótima vantagem para se garantir nas quartas de finais da Copa do Brasil!
Resultado final: Inter 3x0 Salgueiro.


Botafogo x Atlético-MG
(por Vanessa Moura)

 
(Imagem: Globo Esporte)
Dois grandes times, Maracanã não tão lotado quanto o confronto merecia, mas mesmo assim a promessa era de um grande jogo. Botafogo tinha ao seu lado a torcida e o fator casa. Copa do Brasil nessa fase de mata-mata é aquela coisa, bom resultado em casa é um ótimo começo para a classificação. Emoção: era o que eu, sinceramente, esperava da partida.
Vocês já tentaram ver jogo em canal internacional? Eu recomendo. É bem bacana. Uma tentativa de conseguir entender alguma coisa mais de inglês e também pra se divertir com o jeito que eles pronunciam os nomes em português. (Donas do Jogo também tem dicas! Rs)
O interessante nesse jogo é que logo de cara qual time estava animadinho? O Galo! Até que aos 7 minutos, o Botafogo chegou pela primeira vez com Alex, que não dominou direito e perdeu a chance de abrir o placar. Aos 13, Luan quase marcou para os visitantes. O negócio estava animado, mas o link que eu estava vendo o jogo não. Legal que no meio da transmissão gringa falaram do meu Santos, algo relacionado a Libertadores e ao Neymar (percebam meu inglês fail). Aos 20 minutos, gol, gol do Galo! Em um contra-ataque rápido e eficiente, Marcos Rocha abriu o placar para os visitantes. E no Maraca, o Atlético pulava na frente da disputa da vaga para a próxima fase. Gol fora de casa tem aquele peso, aí já viu. Teve Luan mostrando que não tem dom para artes cénicas. O moço simulou lesão, saiu de maca e voltou correndo. É mole? E aos 29, o empate. Lodeiro aproveitou a bobeira na zaga mineira, empatou e fez a alegria da torcida carioca presente no Maracanã. O Botafogo acordou e logo aos 31, Vitinho foi pra cima querendo a virada, mas acabou tirando tinta da trave do Victor. Depois do gol, o Fogão se achou na partida. O Galo se fechava, deixava o Botafogo jogar, tentava se aproveitar dos contra golpes e levava perigo quase em todas as vezes que isso acontecia. Teve Gilberto parando Fernandinho na falta pra não levar um chapéu básico. E no fim das contas, ainda teve Atlético chegando com perigo, mas o primeiro tempo ficou nisso mesmo.
Os times voltaram iguais na segunda etapa. Logo aos 3 minutos, o zagueirão Leonardo Silva tentou cortar a bola, acabou enganando o goleiro Victor e marcou contra. 2x1 e virada do Botafogo! E aos 10, Rafael Marques marcou mais um para o time da casa, dessa vez o Victor nem teve o que fazer. Aos 23, mais uma boa chegada dos cariocas com Rafael Marques e Victor salvou. E o Galo, estava morto? Não, estava vivinho da silva e levava perigo em boas jogadas que criava. Detalhe para os gritos “OLHA O RAPA! OLHA O RAPA!” de Oswaldo de Oliveira invadindo a transmissão lá pelos 33 minutos. Teve o comentarista revoltado com os lances que os atleticanos vacilavam, ficavam em posição de impedimento e perdiam boas chances. E aos 41, mais um do Botafogo! Dessa vez de Vitinho, falha na zaga atleticana e a goleada estava sacramentada. Se a alegria botafoguense era grande, imagina depois do quarto gol... Eu disse que o Galo não estava morto, lembra? E no finalzinho, Guilherme diminuiu depois de ótimo passe do Ronaldinho. 4x2! E quando a bola parou de rolar ainda tocou “Vou festejar” no Maraca. O Bota pode perder de até um gol de diferença lá em Minas que se classifica. Os mineiros precisam vencer por 2 gols de diferença. Nada está decidido, vamos aguardar o próximo capítulo!
Lembra que eu esperava emoção desse jogo? Então, fiquei bem satisfeita!
Resultado final: Botafogo 4x2 Atlético-MG.



Por hoje é só. Copa do Brasil agora só na próxima semana e temos mais um encontro marcado. Antes disso, teremos o nosso Brasileirão no fim de semana e também nos vemos aqui. Fechou? Até lá!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Emoções da quarta na Copa do Brasil: As vitórias de Santos, Palmeiras e Cruzeiro.

Quarta cheia de jogos bacanas pelas partidas de ida das oitavas de final na Copa do Brasil. Oitavas de final: dois jogos e uma vaga. Aquela emoção toda. Conseguimos acompanhar três dos cinco jogos da noite. Bora ver o que teve de bom?

Palmeiras x Atlético-PR
(por Juh Santos)

 
(Imagem: Globo Esporte)

Verdão e CAP se enfrentaram no Pacaembu e o Palmeiras tirou a invencibilidade do Furacão. Depois de passar por etapas complicadas, o Verdão se regenerou com um bom futebol, segue invicto na série B e está a um passo da série A, meus amigos. Torcemos para que eles consigam dar continuidade no trabalho. Pois é um grande clube e o futebol da elite agradece, fica bem mais competitivo.
 E o Atlético Paranaense?! Vem fazendo um bom Campeonato Brasileiro e também segue invicto na competição, vamos então ver o que ocorreu na partida dos times, ambos invictos.
 Já no início de jogo o Palmeiras começou sufocando a equipe visitante. Ananias foi lançado, mas Manoel conseguiu proteger, deixando a bola para Weverton, em seguida Elias cometeu falta por trás em Márcio Araújo, Charles arriscou fora da área e Weverton colocou para escanteio, e em cobrança de escanteio Mendieta cobrou pela direita e Vilson, de cabeça, colocou o Verdão na frente.
A pressão do Palmeiras deu certo, era o que estava mantendo desde o começo da partida. Após o gol do "alviverde", o Furacão foi pra cima, mas antes disso o Palmeiras teve chance de matar o jogo, Juninho ficou em ótima condições para mandar para rede, mas furou e acertou o vento!
 O Atlético Paranaense buscava o jogo, Everton chegou pela esquerda e cruzou, Dellatorre, de cabeça, mandou a bola pra fora, o zagueiro Manoel também levou perigo ao goleiro Fernando Prass, o jogo ficou muito truncado, muita pressão do lado verde, o Atlético tinha muita dificuldade para sair para o jogo. Na alteração do lado do CAP, Léo, com dores na coxa, deixou o jogo para entrada de Jonas. No final do primeiro tempo, o furacão conseguiu pressionar o Palmeiras, Dellatorre se livrou da marcação e finalizou para defesa, com os pés, de Prass. E o primeiro tempo terminou com muito erros de passe do furacão.
 No segundo tempo de partida, o Furacão começou com mudança: Elias deixou o jogo para entrada de Ederson. Com a entrada do artilheiro do Atlético Paranaense no Brasileirão (com oito gols), o furacão ficou com três atacantes em campo.
 O Atlético passou a marcar mais e, em uma boa parte do segundo tempo, passou a ter mais posse de bola e ficou nisso, Ederson recebeu com perigo, mas Vilson fez o corte, a partida ficou truncada com um festival de cartões amarelos para ambos, no final de partida Gilson kleina fez sua última alteração: Serginho no lugar de Ananias, mas já era o fim de partida no Pacaembu, a equipe do Kleina tirou a invencibilidade da equipe do Vagner Mancini após 10 jogos sem derrota.
 Amigos, obrigada, principalmente Nessa e Amanda, por tudo. Sempre grata.


Santos x Grêmio
(por Vanessa Moura)


Difícil, suado, sofrido. Mas era o Santos, era na Vila e na Vila o Imortal a gente enterra vivo! O grito de vitória saiu, enfim. Dificuldades existiram e como. Aquela velha defesa mãe atuou (e como). O Grêmio perdeu chances claras de abrir a vantagem e sofremos bastante, o que não tem sido novidade. Mas aos 36 do segundo tempo, a bola lançada maravilhosamente por Montillo encontrou o menino Gabriel, que nem tinha sido relacionado para o jogo, estava jogando videogame em casa quando teve que se juntar ao grupo porque Victor Andrade tomou um medicamento que poderia ser pego no dopping. Do videogame para o jogo na vida real, o moleque tem estrela e confirmou ainda mais isso. Gol, Gabigol, vitória! Ufa, que alívio. O Santos vinha de uma sequência chata de empates. Os santistas já estavam com saudades de dormir felizes com uma vitória do Peixão e hoje ela veio. Além da alegria, a vitória trouxe consigo boas chances na sequência da competição. Quarta que vem tem o jogo de volta na Arena e lá o papo se decide, vamos ver quem fica com a vaga.  Com o resultado conquistado na Vila mais amada do mundo, o Santos tem a vantagem de se classificar para a próxima fase até com um empate. Ao Grêmio, só resta vencer por 2 gols de diferença. 1x0 lá é decisão por pênaltis. Agora deixando a parcialidade de lado, solto o grito de “VAMOS PRA CIMA DELES, SANTOS!!!”. Que me desculpem os leitores gremistas, mas sou mais meu Peixe ;)

Resultado final: Santos 1x0 Grêmio.


Cruzeiro x Flamengo
(por Vanessa Moura)
  
(Imagem: Globo Esporte)

O que se viu foi o Cruzeiro fazendo valer o mando de campo. Até porque, mata-mata é assim! Dois jogos, um aqui e outro lá, um time fica e o outro sai. E aos 7 minutos, Borges quase chegou a abrir o placar no Mineirão. Os mineiros eram melhores e assim foram até o final da primeira etapa. O Flamengo até tentava e conseguia bons passes, mas o Cruzeiro se defendia bem e não dava os espaços necessários para que o gol saísse. Teve pedido de pênalti em lance de González em cima de WIllian, aos 21 minutos.  Sim, também teve o clássico “ei juiz, vai tomar caju” sendo entoado pela torcida. Aos 24, a melhor chance do jogo para os cariocas. Marcelo Moreno mandou na trave de Fábio. 27 minutos e confusão na área, bombardeio cruzeirense e gol! Felipe até salvou no primeiro momento, mas no rebote Willian abriu o placar para o time da casa. Cruzeiro melhor, resultado justo. Torcida animadíssima e incentivando bastante o time mineiro.  Aos 42, Éverton quase ampliou o placar. É, a vida não andava simples para o Flamengo.  No fim das contas, os cariocas até conseguiram uma boa chance, mas que não foi convertida.
Pausa para comentar que é judiação entrevistar durante o intervalo jogadores que correm muito. Os coitados não conseguem nem respirar, imagine falar. Que o diga o Willian nessa partida.
Na segunda etapa o Flamengo tentou esboçar uma reação logo desde o começo, mas aos 8 minutos quem quase chegou ao gol foi o Cruzeiro com Borges, Felipe salvou com a pontinha da luva. De cabeça, Bruno Rodrigues chegou a mandar a bola na trave. Uma loucura, os mineiros estavam mais perto de ampliar do que o Fla de empatar. E aos 11 minutos, o lance da partida. Aqueles que você vê e diz “SEN-SA-CIO-NAL!”, um golaço! Éverton Ribeiro chapelou Luiz Antônio e mandou uma bomba no ângulo. Lindo, lindo, lindo! Cruzeiro 2x0 Flamengo. Depois disso o Mengão diminuiu o ritmo e não conseguiu mais se achar em campo. Mas isso foi só por um tempo, pois aos 23 o Fla diminuiu com Carlos Eduardo em lance originado de uma falha de Dedé. E aí, o jogo pegou fogo! Ficou aquela coisa toda, mas com o passar do tempo o jogo esfriou. O Flamengo melhorou, o Cruzeiro tirou o pé e lá pelo fim o jogo tava naquelas. Até que acabou.
Com o resultado e o gol fora de casa, uma vitória por 1x0 classifica os cariocas. Já os mineiros podem até empatar que garantem a vaga.
Resultado final: Cruzeiro 2x1 Flamengo.


Outros resultados na Copa do Brasil:
Fluminense 1x0 Goiás (com direito a pênalti para os goianos, Cavalieri pegando e tudo mais)
Luverdense 1x0 Corinthians (para tristeza da nossa Amandita)


Amanhã tem mais e estaremos aqui de novo! ;)

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Sim, terça de futebol! Em Manaus, Vasco vence o Nacional na Copa do Brasil.

Terça-feira, início da semana, aquela preguiça e nada de futebol. Certo? Tudo certo, menos o "nada de futebol"! Hoje, terça-feira, tivemos Copa do Brasil, série B e até Sul-Americana. O negócio tava animadinho! (ui)
Abrindo as oitavas de final da Copa do Brasil, tivemos Nacional-AM x Vasco e nós acompanhamos tudo o que rolou. Bora lá?

Nacional-AM x Vasco
(Por Vanessa Moura)

(Imagem: Globo Esporte)


Antes do jogo já rolou babado, confusão e gás de pimenta no estádio do SESI, em Manaus. Estádio lotadão, com sete mil torcedores (muitos deles vascaínos), muita gente do lado de fora querendo entrar e tudo mais. Confusão e gás de pimenta para “acalmar” os ânimos. Daquele jeito PM que a gente conhece muito bem. O Vasco fazia sua estreia na competição, já que entrou nessa fase (o que eu acho, no mínimo, estranho e questionável por parte do novo regulamento, mas blz). O Nacional era uma grata surpresa da Copa do Brasil, chegou a eliminar Coritiba e Ponte Preta, times que disputam a série A do Brasileirão.
Valha-me Deus, logo aos 2 minutos já saiu gol. E foi gol de quem? Do Vasco, claro, né? Não, minha gente. Do Nacional! (eu mal consegui ver por causa daquele velho problema de blogueira pobre sem tv por assinatura). Mas o gol foi anulado por motivos de impedimento. O Vascão foi pra cima depois disso e aos 6 minutos teve boas chances com Éder Luís e depois com Pedro Ken no rebote. Apesar disso, se enganou quem achava que os cariocas encontrariam moleza em terras amazônicas. Era o jogo da vida do Nacional e vontade não faltaria. O Nacional se saía bem, na medida do possível. E o Vasco se dava bem quando tinha a bola dominada, criava boas jogadas, mas pecava nas finalizações (ou tentativas de). Aos 25 minutos, uma cena daquelas de dar medo. Andrezinho, jogador do Nacional, caído em campo e com dificuldades de respirar. Pensa numa agonia só de ver. Graças a Deus, ele voltou bonzinho da silva depois de alguns minutos. O jogo tava naquelas, truncado, mas era até bacana de ver. Aos 36, o Nacional teve uma boa chance com Leonardo (não, não era o Leonardo cantor). Teve lance que a bola saiu, mas não saiu e ficou aquela indecisão. Aos 40, a melhor chance do Nacional. O camisa 10, Danilo, arriscou e a bola passou caprichosa do lado esquerdo da meta vascaína. No finalzinho, aos 43, o time carioca abriu o placar com Tenório de cabeça para delírio da torcida vascaína manauara. Nos primeiros 45 minutos teve até plaquinha de acréscimo manual e tudo mais.
Pausa para aqueles comentários super necessários de sempre. Coisa linda é ver a torcida de tão longe tendo a oportunidade de ver seu time de coração, né? Bate uma saudade enorme de ver meu Santos. Imagina a emoção dos vascaínos do norte presentes no estádio? Tinha gente até em cima de árvores do lado de fora pra ver a partida. Coisa de louco, lindo de ver! Amor de torcedor não se explica, só sabe quem sente.
Aos 8 da segunda etapa, o Vasco teve a chance de ampliar, mas Tenório não alcançou a bola e a chance foi jogada pela linha de fundo por Wesley Bigu. Teve uma bandinha tocando frevo ao vivo que eu ouvi (e dancei). Teve Felipe se enroscando em Fagner num lance estranho onde os dois levaram um amarelo pra conta. Teve torcida cantando o bom e velho “ei juiz, vai tomar caju”. Teve um objeto não identificado e brilhoso sobrevoando o céu (não, não era um ET). Teve Felipe acordando o Nacional, aos 29 minutos, com um belo chute e Diogo Silva, goleirão do Vasco, salvando e garantindo o seu. O time amazonense que andava dormindo no segundo tempo resolveu acordar lá pelos 30 visando, pelo menos, empatar a parada. Mas de nada adiantou. Diogo Silva trabalhou na segunda etapa e trabalhou bem! E (de novo) no finalzinho, aos 44, Éder Luís de cara pro gol obrigou Rafael Mourisco a fazer falta dentro da área e acabou sendo expulso. Pênalti para o Vasco e gol de Tenório, de novo. Goleiro para um lado, bola para o outro. Torcida manauara animadíssima e teve até invasão de campo (que beleza!). Classificação bem encaminhada e estreia com vitória para o time carioca. Todo mundo feliz e satisfeito, menos os jogadores e torcida do Nacional.
E parabéns ao Vasco e aos queridos leitores vascaínos, 115 anos! (:
Resultado final: Nacional-AM 0x2 Vasco


(eis o making-off da produção do post. Porque Donas do Jogo tbm é glamour! sqn)


Amanhã tem mais Copa do Brasil e a gente se vê aqui, de novo. Até lá!




domingo, 18 de agosto de 2013

Domingo de futebol: Flamengo e São Paulo não saem do zero em Brasília.

Gostaria de começar compartilhando a confusão enorme que fiz nessa bela tarde de domingo. Lá estava eu com minha família na casa de minha vó e claro que eu estava naquelas querendo voltar logo pra casa por causa do jogo do meu time. Sim, eu jurava que o jogo do Santos era quatro da tarde. Mas jura que era? Não, o jogo é só às 18:30! Imagina só minha agonia, cheguei em casa correndo pra nada. E acabou que eu nem vou conseguir ver o jogo. Trágico. Agora você me pergunta “mas Vanessa, por que essa confusão toda?”. Sim, era pra eu estar na Bahia pra ver meu Peixe de pertinho e por N motivos não pude ir (sim, tô chateada e na bad). Vai ver foi isso...
Enfim, cheguei em casa cedo e aproveitei para acompanhar um jogo e fazer esse humilde post aqui. Bora deixar de dramas pessoais e ver o que rolou entre Flamengo e São Paulo? Bora!


Flamengo x São Paulo
(Por Vanessa Moura)

(Imagem: Globo Esporte)


O Flamengo começou o jogo pressionando o São Paulo (pelo menos a partir do momento que eu consegui ver). Os paulistas erravam muito a saída de bola e nos passes. A situação não era nada boa para o tricolor paulista. A pressão era toda carioca, mas o São Paulo conseguia se segurar. Mas quem disse que o futebol é assim tão certinho? Aos 30 minutos, gol do São Paulo! Aloísio achou que estava jogando vôlei, meteu a mão na bola e mandou ela para o fundo do gol carioca. Gol anulado e com toda razão. O São Paulo conseguiu melhorar no fim do da primeira etapa e até se impor um pouco na partida. Pausa para comentar o gramado sem vergonha de areia (cadê do padrão FIFA?) e a grande beleza do goleiro Felipe do Flamengo (moço, que isso? Bora trocar esse aparelho pq tá tensa a situação). Sobre rostinhos e jogadores bonitos: a safra não está nada boa nesse Brasil de meu Deus, hein? Ok, parei com a observação particularmente feminina. O destaque do intervalo ficou mesmo para a pergunta do repórter da Globo (merchan) para Aloísio: “O que aconteceu naquele lance ali? Bateu a mão na sua bola?”. Com essa eu parei.
No segundo tempo o São Paulo voltou melhor, ou pelo menos se aventurava mais no ataque, apertava a saída e bola e marcava melhor. O jogo não andava e nem desandava, até que André Santos chegou com perigo. Tudo bem, nem tanto (a bola passou até um pouco longe), mas beleza. Deu uma emoção no jogo. O Fla não voltou “daquele jeito”, mas o São Paulo também não agredia tanto e com tanto perigo até a metade do segundo tempo. Só que, aos 24, Ademílson ficou na cara do gol, mas Felipe saiu bem e salvou o time carioca. Aos 27, mais uma boa chance dos paulistas com Welington, mas novamente Felipe salvou. E o jogo pegou fogo! As melhores chances foram do São Paulo, o Flamengo tentava aproveitar os contra-ataques, mas pecava nos passes. Ademílson (de novo), aos 34, deu belo drible em Chicão, mas finalizou muuuito mal. O jogo ficou corrido, bacana. Sem gol, mas legal. Mais de 44 mil pagantes, torcidas animadas e incentivando muito.  Aos 41 minutos, o árbitro marcou pênalti a favor dos paulistas em lance de Luís Antônio em cima de Lucas Evangelista. Rogério Ceni não foi cobrar, Jadson bateu, cobrou mal e Felipe defendeu para alegria dos rubro negros. Mas no fim das contas o jogo acabou como começou. Empate sem gols no Mané Garrincha.             
Resultado final: Flamengo 0x0 São Paulo.

Outros resultados da tarde:
Corinthians 1x0 Coritiba (para alegria da Amandita)
Portuguesa 1x3 Botafogo (que retomou a liderança)
Ponte Preta 0x1 Goiás

Resultados da noite (18:30):
Bahia 0x0 Santos
Internacional 0x0 Atlético-MG
Atlético-PR 2x1 Criciúma


Sábado de futebol: Noite cruzeirense e gremista.


Décima quinta rodada chegando com tudo e já agitando o sábado a noite com três jogos. Você está pronto? Let’s go!

Cruzeiro x Vitória
(Por Vanessa Moura)


 
(Imagem: Lancenet)

Já começo o texto reclamando (novidade, cadê?) que o jogo começou super na hora, quase não deu tempo de terminar meu momento faxina (sim, o que é um sábado sem música e faxina, não é mesmo?). Confesso que pretendia ver a partida entre Náutico e Fluminense (por causa do Fred, confesso. Quem nunca?), mas como esse jogo era mais “importante” e entre dois times que brigam lá no G4 achei por bem vê-lo. Cruzeiro vinha de derrota para o Grêmio e o Vitória de vitória (sem “v” maiúsculo) diante da Ponte. Bora ver o que rolou?
Aos 6 minutos o Cruzeiro já “agrediu” o Vitória e mostrou sua força, dando trabalho para o goleiro Wilson. Enquanto eu continuava a saga “Vanessa a procura de um link digno”, saiu gol e tudo. Léo marcou e abriu o placar para o Cruzeiro, só que o bandeira deu impedimento e depois numa conversa com o juiz o gol foi validado. Enfim, aquela velha lambança e confusão na arbitragem só pra agitar o jogo. O placar dava a liderança aos mineiros com dois pontos de vantagem do Botafogo, que joga amanhã. Cruzeirenses alegres e alheios a confusão e baianos chateados com isso tudo. O lance polêmico aconteceu porque Borges fez menção que ia na bola depois do cabeceio de Léo e a dúvida é: Borges estava impedido ou não? Segundo o bandeirinha, no calor do momento, ele estava impedido, mas depois voltou atrás. Enfim, gol validado e polêmica pra discutir até dizer chega. O Cruzeiro estava mais arrumado em campo, tinha mais posse de bola e criava mais. O Vitória até tentava, mas estava indo bem mesmo na marcação que dificultava a vida dos mineiros. Borges teve chance de ampliar, aos 32, em uma bola levantada com açúcar, mas a marcação o impediu de mandar a bola pra rede. A superioridade do Cruzeiro pode ser traduzida em números de finalização, que no primeiro tempo chegou a 9x1. Aos 38 minutos, Egídio perdeu mais outra chance de ampliar o placar, cara a cara com o goleiro e a bola foi parar na rede, só que do lado de fora. Os baianos até se empolgaram em dois contra ataques no fim do jogo que não resultaram em nada. Resumão do primeiro tempo: Cruzeiro superior, vencendo, convencendo na partida e merecendo a vitória por 1x0 (ó o trocadilho).
O objetivo do Vitória na segunda etapa? Empate ou virada e vitória (perceberam que, de longe, a palavra “vitória” é a que mais aparece no texto?). Mas não foi possível realizar o objetivo. O Cruzeiro voltou daquele jeito e logo aos 7 minutos Borges marcou, só que foi assinalado impedimento no lance (corretamente). Os mineiros queriam porque queriam ampliar logo o placar, mas se deparavam com a bandeira erguida. Aos 13 minutos, enfim, o Cruzeiro conseguiu ampliar a vantagem. Contra e de letra, é mole? Em uma jogadinha bem bacana, Mayke (que nome hein querido?) chutou em direção ao gol, o zagueirão Fabrício tocou de letra sem querer e enganou o goleiro Wilson. 2x0 para o time da casa. O Vitória até deu uma melhorada no jogo e conseguiu diminuir o placar aos 22, quando Dedé pulou e sentou em cima de Dinei (que isso, rapaz?). Pênalti claro, marcado e convertido pelo próprio sofá de Dedé (Dinei) para alegria da pequena torcida baiana que marcava presença no Mineirão. Não se perca no caminho: com o gol, o placar ia para Cruzeiro 2x1 Vitória. Aos 28, Borges que tanto queria deixar o dele, conseguiu. Confirmou a vitória (de novo), a alegria cruzeirense e deu uma acalmada no jogo. 3x1.  A partir daí os mineiros iam pra cima com tudo, mas perdiam boas oportunidades de marcar o quarto gol da noite. Só que a noite era cruzeirense e aos 33, enfim, o quarto gol saiu dos pés de Ricardo Goulart. Sim, a noite era do Cruzeiro e até Vinícius Araújo, que entrou aos 36 minutos do segundo tempo, deixou o dele aos 39. Ufa, 5x1!
Cruzeiro sobrou em campo e mostrou por que está brigando pelo primeiro lugar. Noite de alegria cruzeirense, goleada, time retomando a liderança (mesmo que possa ser temporariamente, já que o Botafogo, segundo colocado, joga amanhã). Noite de comemoração para a parte azul de Minas e do Brasil.

P.S: Lembram que eu disse lá no começo que pensei em ver Náutico x Fluminense? Ufa, ainda bem que o bom senso falou mais alto e não fiz isso ;)
Resultado final: Cruzeiro 5x1 Vitória.



Vasco x Grêmio
(Por Juh Santos)

 
(Imagem: Gobo Esporte)

Quase deu em São Januário. Vasco x Grêmio fecharam a noite de sábado com muitos gols.
Foi uma briga de gigantes. Ambos querendo encostar na zona de conforto, o G4. Logo no início de partida os lances de jogo foram surgindo rapidamente no campo de ataque. Barcos foi acionado depois de uma bela jogada, mas foi cortado pela zaga vascaína. Éder Luiz deu condição para a conclusão da jogada do Grêmio que resultou no primeiro gol da partida dele, o ex-palmeirense, pirata Barcos. Em seguida, o Vasco respondeu com o cruzamento de Henrique, mas André não aproveitou. Juninho Pernambucano também teve boas chances em bolas paradas, mas seguiu sem deixar sua marca. Em jogada rústica do "Trem bala da Colina" saiu o gol de Alex Telles empatando a partida. Cartões amarelos no jogo?! Sim, o juizão teve que amarelar Kléber Gladiador. Sim meus amigos, o mesmo ex-jogador do Palmeiras, ele mesmo.
O Grêmio, depois do lance bizarro do Kléber, em que levou cartão amarelo por reclamação, começou a intimidar ainda mais os donos da casa. Em uma jogada onde Pará tentou passar ao Kléber, e foi desarmado por Rafael Vaz, rechaçado pelo também companheiro Abuda, conclusão gol do Grêmio. Ramiro recebeu de Kléber , arriscou de fora de área e acertou o ângulo esquerdo de Diogo Silva. Foi o primeiro de Ramiro no Campeonato Brasileiro.  O Vasco tentou se reorganizar após o gol, mas era fim de papo do primeiro tempo.
No segundo tempo o Grêmio voltou sem alterações, mas o Vasco fez duas: Tenório substituiu Eder Luiz, e Montoya substituiu Pedro Ken. Os gaúchos começaram marcando muito o Vasco e em uma jogada rápida entre o Pará e Barcos, saiu o segundo gol do pirata. A zaga vascaína se mostrou muito vulnerável e mais uma alteração surgiu no time da casa: Marlone entrou no lugar de Henrique. As cobranças de falta de Juninho paravam nas mãos de Dida. Não era noite do Pernambucano. Aliás, não é todo dia que a coisa se repete, né? No futebol é assim. Mas o jogo seguiu e Renato Gaúcho fez sua primeira alteração colocando Guilherme Biteco no lugar de Riveros. Perto do fim da partida, o Vasco foi pra cima. Fagner cruzou, o ex-santista André marcou e colocou fogo no jogo. No Grêmio foram feitas mais alterações: Mateus Biteco no lugar de Souza e Saimon no lugar do Kléber Gladiador. Em um rebote de Rafal Vaz, quase deu para Ramiro marcar seu segundo gol na partida, mas ficou nisso mesmo. Deu Grêmio em São Januário, 3 a 2 sobre o Vasco.
Resultado final: Vasco 2x3 Grêmio.



Outro resultado da noite:
Náutico 0x1 Fluminense

Bom, amanhã tem mais jogos e o resto da décima quinta rodada. Provavelmente não teremos post pq domingo é aquela complicação toda. Enfim, até amanhã ou quarta.

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