Amor: afeição profunda. Distância: Espaço; intervalo, afastamento.
Não
sei vocês, mas não conseguimos pensar em “amor a distância” e deixar de pensar
em tristeza. Amar algo e/ou alguém e não estar perto provavelmente é uma das
piores coisas que existem nessa vida. E nós sabemos disso, mas quem disse que a
gente manda no coração? Quando percebemos já estamos amando. E com futebol não
é diferente.
Sim, mas vamos
falar sobre futebol, afinal, o blog é sobre isso. As formas de começar a amar
são diferentes, mas quando percebemos já estamos amando um time e pensar em deixá-lo
não aparece nem em nossos piores sonhos (ou pesadelos).
Uns
tem a sorte de amar um time de sua cidade/estado/região, outros não. Nesse
ponto existe a eterna questão: “E você não torce pra um time da sua região
porquê?”. A resposta, a nosso ver, é uma só: porque não mandamos no coração e
torcer é amar, ponto.
Ainda
tem mais: quem disse que um amor não só sobrevive como pode aumentar a cada
dia, mesmo milhares de quilômetros separando o torcedor do time amado? Gente
que nunca foi no estádio do seu time, nunca viu de pertinho, nunca esteve na
cidade pode sim amar muito (e como)!
Pra
quem não sabe: nós torcemos para times que não são de nossa região. Amanda é
sortuda e torce para um time do ladinho do estado que ela nasceu, já Vanessa é
uma situação mais “complicada”.
Relato da Amanda: Sou corintiana (como nossos queridos
10 leitores já sabem), nasci em Minas Gerais e moro no Rio de Janeiro. Pois é.
"Mas
como passou a torcer pro Corinthians?" Como meus pais não torcem pra
nenhum time, acredito que eu não escolhi torcer pro Corinthians por algum motivo
óbvio, acho que realmente comecei a torcer e a amar e pronto.
Bom, sobre
jogos em estádio a única coisa que tenho a falar é muito triste (música
depressiva de fundo): nunca vi o Corinthians ganhar. NUN-CA. Infelizmente! Mas
isso vai mudar e não demora, ok?
Relato da Vanessa: Sou santista (como nossos queridos
leitores já sabem) e moro no Piauí! Sim, no Piauí. Quantas vezes vi o Santos de
perto? Duas, apenas. Um amistoso contra o Vasco em 2010 e pela Copa do Brasil,
em 2013, contra o Flamengo do Piauí. Os melhores e mais lindos dias da minha
vida, posso dizer sem medo errar. Sabe do que eu sinto saudades? Do cotidiano,
daquela emoção que a gente sente ao acordar num dia de jogo e pensar “hoje
tem!”, de ir ao estádio, gritar gol lá de pertinho, da arquibancada, de sentir
aquele clima no estádio, de combinar com as amigas de ir ao jogo juntas (por
mais que isso nunca tenha dado certo, né Thais? rs), de conhecer pessoas, fazer novas
amizades no estádio e tudo mais.
Para falar mais sobre esse tema, nada melhor do que
falar com pessoas que vivem isso, não é mesmo? A nossa proposta é entrevistar
pessoas que moram bem longe de seus times do coração. Bem longe mesmo, até em
outro país!
Estamos
querendo saber mais sobre histórias de amor desse tipo e contar aqui no blog no
próximo post (ou próximos, dependendo da quantidade de pessoas que mandarem), se
você quiser contar pra gente sobre você + distância + time do coração é só
entrar em contato pela caixa postal email: donasdojogoavv@gmail.com
Aguardamos sua
história! Até o próximo post (que pode ser logo ou não).
Por: Amanda Rezende e Vanessa Moura.