Uma noite de quarta-feira de muitas
emoções...
(Por Vanessa Moura)
Na
noite dessa quarta (10/06) tivemos cinco jogos pela Copa do Brasil, um jogo
adiantado do Brasileirão e a esperada volta da semifinal do Galo contra o
Newell’s Old Boys. Pela Copa do Brasil, meu Santos enfrentou o Crac na Vila e
saiu com um empate sofrido, o Flamengo veio ao nordeste e ganhou do ASA, o
Inter venceu o América-MG, a Ponte perdeu para o Nacional do Amazonas e
Fortaleza e Luverdense não passaram do empate sem gols. No Brasileirão, o São
Paulo perdeu para o Bahia em partida adiantada válida pela 11ª rodada.
Santos 1x1 Crac-GO
Santos
x Crac, o que dizer? Como santista eu só tenho a lamentar o que aconteceu
porque olha, não foi fácil. No primeiro tempo o Peixe foi até ~razoável~, mas na
etapa final o negócio desandou totalmente.
No
final de semana o Santos venceu o São Paulo (como você leu aqui, claro) e eu
fiquei muito esperançosa. Claro que não esperava um Peixe 100%, imbatível, mas
ver o segundo tempo do jogo de hoje foi tenso. Acho que isso deu uma confiança
muito grande até para os jogadores que pensaram que vencer o Crac seria
simples, engano. Nos primeiros 45 minutos vimos um Santos relaxado em campo, com
aqueles velhos erros de passe que matam qualquer santista do coração. Apesar
disso, aos 38 minutos Leandrinho conseguiu fazer um golaço, uma pintura para
abrir a coleção de gols que o menino vai fazer como profissional do Santos (que
os anjos digam amém).
O
segundo tempo não merece comentários. O Peixe bobeou demais, voltou mortinho da
silva e o Crac aproveitou. Aproveitou tanto que empatou a partida com Ben-Hur
(sim, Ben-Hur). No final o Santos até deu sinal de vida, mas em vão. Acabou o
jogo e eu estava com uma bela dor de cabeça.
Com
esse resultado vergonhoso para o Santos que, poderia sim, ter feito muito mais
só nos resta pensar na vitória no jogo de volta. E uma vitória boa, por favor.
Agora pensa, se o Peixe jogou isso, principalmente no segundo tempo, na Vila
imagina lá na casa dos caras? Acorda, Santos! Levar sufoco para passar de fase,
sendo que tinha tudo para vencer e vencer bem esse primeiro jogo? Caramba né.
Que o jogo lá seja bem melhor pra nós do que o de hoje.
Apesar disso tudo preciso comentar a saudade
que eu estou de ver meu Santos (sim, por mais fraco que ele esteja) de
pertinho, no estádio. Mais cedo vi uma frase que define bem o que eu estou
sentindo: “só sabe o quanto é sem graça assistir um jogo na tv quem já assistiu
na arquibancada”. Difícil essa distância e essa saudade do teu time. Ver o
estádio vazio e você tão distante sonhando em estar lá, gritando nem que fosse
só você e mais uma dúzia de loucos. Bom, mas isso pode ser tema até de outro
post. Quem sabe.
Atlético-MG
x Newell’s Old Boys
(Imagem: UOL)
Libertadores.
Semifinal da Libertadores. Galo jogando em casa e precisando vencer por três
gols de diferença para carimbar o passaporte para a final. Emoção pura: claro
ou óbvio?
Confesso
que não vi o jogo completo porque estava vendo o magnífico jogo do meu
time (e não, não me arrependo disso. Torcer não é amar? E amar não é estar
junto na alegria e na tristeza, para sempre e etc? Pelo menos essa é a minha concepção
de torcer). Vi apenas o pequeno e de estranha voz Bernard reclamando
muito da arbitragem no intervalo. Provavelmente ele deve ter tido razão nos comentários
críticos sobre a arbitragem. Ou não (como eu disse antes, vi apenas o final do
jogo). Mas isso fica para os debates e mesas redondas. No primeiro tempo, logo
aos 3 minutos o próprio Bernard abriu o marcador no Horto. 1x0 Galo, esperanças
renovadas. Faltavam apenas dois gols. Vale ressaltar (ou não) que o goleiro do
time argentino mais parecia um defunto do que um jogador, ele não estava com
uma cara nada boa. Foi atingido pela chuteira de Tardelli no primeiro tempo e ficou
assim. Com esse auê todo, acabou que o primeiro
tempo teve 54 minutos.
No
segundo tempo, provavelmente muita coisa deve ter acontecido (ou não). Teve até
queda de energia, o jogo ficou 11 minutos parado. 11 minutos preciosos ao Galo
(providenciais, quem sabe). Após a parada por falta de energia o time mineiro
voltou melhor, e aos 50 minutos da segunda etapa (sim, 50 minutos. O cronômetro
continuou em andamento durante a queda de energia) mais um momento de pura
alegria para os mineiros. Gol, Guilherme ampliou e o placar já levaria a
decisão para os pênaltis. A alegria mudou de lado em Minas, o que antes era
comemoração argentina virou festa mineira. Para quem ficaria pelo caminho logo
de cara decidir o futuro nas penalidades não era tão mau negócio. E assim foi. Pênaltis!
2x2, Jô perdeu, Casco (do Newell’s) também, Richarlyson perdeu, Cruzado (outro
jogador do Newell’s) perdeu também. Empate, Ronaldinho na bola e gol. O futuro
estava nos pés de Maxi Rodrigues. Ou melhor, estava nas mãos de Victor. E no
duelo entre Maxi Rodrigues e Victor, o goleirão do time mineiro ganhou e o Galo
passou.
Comemora
massa atleticana! Galo na final da Libertadores! (só não me venham com Galo é Brasil
na final da Libertadores, não concordo. Não que tenha alguma coisa contra o
Atlético, mas generalizar assim não é pra mim)
Outros resultados da noite:
Terceira
fase da Copa do Brasil - ASA 0x2 Flamengo, Internacional 3x1 América-MG, Ponte
Preta 0x1 Nacional-AM e Fortaleza 0x0 Luverdense.
Brasileirão
(partida adiantada da 11ª rodada) – São Paulo 1x2 Bahia.
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