quinta-feira, 11 de julho de 2013

Quarta-feira de Galo na final, Copa do Brasil e até Brasileirão!

Uma noite de quarta-feira de muitas emoções...
(Por Vanessa Moura)

Na noite dessa quarta (10/06) tivemos cinco jogos pela Copa do Brasil, um jogo adiantado do Brasileirão e a esperada volta da semifinal do Galo contra o Newell’s Old Boys. Pela Copa do Brasil, meu Santos enfrentou o Crac na Vila e saiu com um empate sofrido, o Flamengo veio ao nordeste e ganhou do ASA, o Inter venceu o América-MG, a Ponte perdeu para o Nacional do Amazonas e Fortaleza e Luverdense não passaram do empate sem gols. No Brasileirão, o São Paulo perdeu para o Bahia em partida adiantada válida pela 11ª rodada.

Santos 1x1 Crac-GO

(Imagem: Site Oficial do Santos do tipo "olha isso" pq o jogo merece /:) 

Santos x Crac, o que dizer? Como santista eu só tenho a lamentar o que aconteceu porque olha, não foi fácil. No primeiro tempo o Peixe foi até ~razoável~, mas na etapa final o negócio desandou totalmente.
No final de semana o Santos venceu o São Paulo (como você leu aqui, claro) e eu fiquei muito esperançosa. Claro que não esperava um Peixe 100%, imbatível, mas ver o segundo tempo do jogo de hoje foi tenso. Acho que isso deu uma confiança muito grande até para os jogadores que pensaram que vencer o Crac seria simples, engano. Nos primeiros 45 minutos vimos um Santos relaxado em campo, com aqueles velhos erros de passe que matam qualquer santista do coração. Apesar disso, aos 38 minutos Leandrinho conseguiu fazer um golaço, uma pintura para abrir a coleção de gols que o menino vai fazer como profissional do Santos (que os anjos digam amém).
O segundo tempo não merece comentários. O Peixe bobeou demais, voltou mortinho da silva e o Crac aproveitou. Aproveitou tanto que empatou a partida com Ben-Hur (sim, Ben-Hur). No final o Santos até deu sinal de vida, mas em vão. Acabou o jogo e eu estava com uma bela dor de cabeça.
Com esse resultado vergonhoso para o Santos que, poderia sim, ter feito muito mais só nos resta pensar na vitória no jogo de volta. E uma vitória boa, por favor. Agora pensa, se o Peixe jogou isso, principalmente no segundo tempo, na Vila imagina lá na casa dos caras? Acorda, Santos! Levar sufoco para passar de fase, sendo que tinha tudo para vencer e vencer bem esse primeiro jogo? Caramba né. Que o jogo lá seja bem melhor pra nós do que o de hoje.
 Apesar disso tudo preciso comentar a saudade que eu estou de ver meu Santos (sim, por mais fraco que ele esteja) de pertinho, no estádio. Mais cedo vi uma frase que define bem o que eu estou sentindo: “só sabe o quanto é sem graça assistir um jogo na tv quem já assistiu na arquibancada”. Difícil essa distância e essa saudade do teu time. Ver o estádio vazio e você tão distante sonhando em estar lá, gritando nem que fosse só você e mais uma dúzia de loucos. Bom, mas isso pode ser tema até de outro post. Quem sabe.

Atlético-MG x Newell’s Old Boys

(Imagem: UOL)
Libertadores. Semifinal da Libertadores. Galo jogando em casa e precisando vencer por três gols de diferença para carimbar o passaporte para a final. Emoção pura: claro ou óbvio?
Confesso que não vi o jogo completo porque estava vendo o magnífico jogo do meu time (e não, não me arrependo disso. Torcer não é amar? E amar não é estar junto na alegria e na tristeza, para sempre e etc? Pelo menos essa é a minha concepção de torcer). Vi apenas o pequeno e de estranha voz Bernard reclamando muito da arbitragem no intervalo. Provavelmente ele deve ter tido razão nos comentários críticos sobre a arbitragem. Ou não (como eu disse antes, vi apenas o final do jogo). Mas isso fica para os debates e mesas redondas. No primeiro tempo, logo aos 3 minutos o próprio Bernard abriu o marcador no Horto. 1x0 Galo, esperanças renovadas. Faltavam apenas dois gols. Vale ressaltar (ou não) que o goleiro do time argentino mais parecia um defunto do que um jogador, ele não estava com uma cara nada boa. Foi atingido pela chuteira de Tardelli no primeiro tempo e ficou assim. Com esse auê todo, acabou que o primeiro tempo teve 54 minutos.
No segundo tempo, provavelmente muita coisa deve ter acontecido (ou não). Teve até queda de energia, o jogo ficou 11 minutos parado. 11 minutos preciosos ao Galo (providenciais, quem sabe). Após a parada por falta de energia o time mineiro voltou melhor, e aos 50 minutos da segunda etapa (sim, 50 minutos. O cronômetro continuou em andamento durante a queda de energia) mais um momento de pura alegria para os mineiros. Gol, Guilherme ampliou e o placar já levaria a decisão para os pênaltis. A alegria mudou de lado em Minas, o que antes era comemoração argentina virou festa mineira. Para quem ficaria pelo caminho logo de cara decidir o futuro nas penalidades não era tão mau negócio. E assim foi. Pênaltis! 2x2, Jô perdeu, Casco (do Newell’s) também, Richarlyson perdeu, Cruzado (outro jogador do Newell’s) perdeu também. Empate, Ronaldinho na bola e gol. O futuro estava nos pés de Maxi Rodrigues. Ou melhor, estava nas mãos de Victor. E no duelo entre Maxi Rodrigues e Victor, o goleirão do time mineiro ganhou e o Galo passou.
Comemora massa atleticana! Galo na final da Libertadores! (só não me venham com Galo é Brasil na final da Libertadores, não concordo. Não que tenha alguma coisa contra o Atlético, mas generalizar assim não é pra mim)

Outros resultados da noite:
Terceira fase da Copa do Brasil - ASA 0x2 Flamengo, Internacional 3x1 América-MG, Ponte Preta 0x1 Nacional-AM e Fortaleza 0x0 Luverdense.

Brasileirão (partida adiantada da 11ª rodada) – São Paulo 1x2 Bahia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores