sábado, 12 de abril de 2014

Amor à distância no futebol: existe limite?

Amor: afeição profunda. Distância: Espaço; intervalo, afastamento.

(Imagem: The free beer movement Gente! rs )


Não sei vocês, mas não conseguimos pensar em “amor a distância” e deixar de pensar em tristeza. Amar algo e/ou alguém e não estar perto provavelmente é uma das piores coisas que existem nessa vida. E nós sabemos disso, mas quem disse que a gente manda no coração? Quando percebemos já estamos amando. E com futebol não é diferente.
Sim, mas vamos falar sobre futebol, afinal, o blog é sobre isso. As formas de começar a amar são diferentes, mas quando percebemos já estamos amando um time e pensar em deixá-lo não aparece nem em nossos piores sonhos (ou pesadelos).
Uns tem a sorte de amar um time de sua cidade/estado/região, outros não. Nesse ponto existe a eterna questão: “E você não torce pra um time da sua região porquê?”. A resposta, a nosso ver, é uma só: porque não mandamos no coração e torcer é amar, ponto.
Ainda tem mais: quem disse que um amor não só sobrevive como pode aumentar a cada dia, mesmo milhares de quilômetros separando o torcedor do time amado? Gente que nunca foi no estádio do seu time, nunca viu de pertinho, nunca esteve na cidade pode sim amar muito (e como)!
Pra quem não sabe: nós torcemos para times que não são de nossa região. Amanda é sortuda e torce para um time do ladinho do estado que ela nasceu, já Vanessa é uma situação mais “complicada”.

Relato da Amanda: Sou corintiana (como nossos queridos 10 leitores já sabem), nasci em Minas Gerais e moro no Rio de Janeiro. Pois é.
"Mas como passou a torcer pro Corinthians?" Como meus pais não torcem pra nenhum time, acredito que eu não escolhi torcer pro Corinthians por algum motivo óbvio, acho que realmente comecei a torcer e a amar e pronto.
Bom, sobre jogos em estádio a única coisa que tenho a falar é muito triste (música depressiva de fundo): nunca vi o Corinthians ganhar. NUN-CA. Infelizmente! Mas isso vai mudar e não demora, ok?

Relato da Vanessa: Sou santista (como nossos queridos leitores já sabem) e moro no Piauí! Sim, no Piauí. Quantas vezes vi o Santos de perto? Duas, apenas. Um amistoso contra o Vasco em 2010 e pela Copa do Brasil, em 2013, contra o Flamengo do Piauí. Os melhores e mais lindos dias da minha vida, posso dizer sem medo errar. Sabe do que eu sinto saudades? Do cotidiano, daquela emoção que a gente sente ao acordar num dia de jogo e pensar “hoje tem!”, de ir ao estádio, gritar gol lá de pertinho, da arquibancada, de sentir aquele clima no estádio, de combinar com as amigas de ir ao jogo juntas (por mais que isso nunca tenha dado certo, né Thais? rs), de conhecer pessoas, fazer novas amizades no estádio e tudo mais.

 Para falar mais sobre esse tema, nada melhor do que falar com pessoas que vivem isso, não é mesmo? A nossa proposta é entrevistar pessoas que moram bem longe de seus times do coração. Bem longe mesmo, até em outro país!
Estamos querendo saber mais sobre histórias de amor desse tipo e contar aqui no blog no próximo post (ou próximos, dependendo da quantidade de pessoas que mandarem), se você quiser contar pra gente sobre você + distância + time do coração é só entrar em contato pela caixa postal email: donasdojogoavv@gmail.com

Aguardamos sua história! Até o próximo post (que pode ser logo ou não).

Por: Amanda Rezende e Vanessa Moura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores